A petrolífera francesa Total iniciou o projecto de ciclo curto Zínia Fase 2, no Bloco 17, que vai produzir 40 mil barris de petróleo em Angola, até meados do próximo ano.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e a Total, operadoras do Bloco 17, anunciaram o início da segunda fase do ciclo curto Zinia, ligado à Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Descarregamento (FPSO) do Paz Flor, que vai produzir mais 40 mil barris de petróleo por dia.
Em nota de imprensa que o AngoRussia teve acesso, a ANPG aponta que o projecto de ciclo curto Zinia que inclui a perfuração de nove poços, com uma capacidade total estimada em 65 milhões de barris de óleo equivalente, está localizado em águas profundas de 600 a 1.200 metros e cerca de 150 quilómetros da costa marítima angolana.
“O desenvolvimento deste projecto foi feito dentro do cronograma inicialmente estabelecido e com custos de investimento mais de 10 por cento abaixo do orçamento, representando uma economia de 150 milhões de dólares”, refere-se no comunicado.
O presidente do conselho de administração da ANPG, Paulino Jerónimo, citado no documento, considerou que “o Zínia Fase 2 é um projecto-chave para Angola e que chega na altura certa para sustentar a produção do país”.
Já o presidente para África, Exploração e Produção da Total, Nicolas Terraz, sublinhou que o arranque com sucesso deste projecto demonstra o compromisso da Total em garantir uma produção sustentável no Bloco 17, para o qual a licença de produção foi recentemente prorrogada até 2045.
A segunda fase do projecto Zinia reflecte a qualidade dos projectos de ciclo curto em Angola com elevado retorno do investimento.
O Bloco 17 é operado pela Total, com uma participação de 38 por cento, juntamente com a Equinor (22,16%), ExxonMobil (19%), BP Exploration Angola Ltd (15,84%) e Sonangol P&P (5%).
O grupo empreiteiro opera quatro FPSOs nas principais áreas de produção do Bloco, nomeadamente, Girassol, Dália, Paz Flor e Clov.
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