O Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF), recentemente ‘ameaçou’, paralisar o primeiro trimestre do ano lectivo 2022/2023, cujo início está previsto para Setembro, de acordo o Calendário Nacional Escolar. Em causa está a não implementação dos estatutos remuneratórios, promoção dos docentes, ajustamento dos subsídios dos agentes de educação em função das especificidades, bem como o processo do subsídio de férias em folhas separadas.
A informação foi avançada pelo secretário-geral do SINPROF, Admar Jinguma que prevê uma greve nesse período, depois da tomada de posse do Governo que sair vencedor das eleições de 24 Agosto. Entretanto, o Ministério da Educação alega que desconhece as razões da paralisação.
Ao Novo Jornal, o secretário-geral do SINPROF assegura que “não é intenção” do sindicato voltar a paralisar as aulas no próximo ano lectivo. Admar Jinguma diz que o organismo só o fará, porque as reclamações dos professores vêm de há anos e quase que não são atendidas na totalidade e algumas nem sequer são objectos de tratamento por parte do MED.
