A suspensão de criação de novos cursos de graduação em medicina nas instituições de ensino superior do país, é uma medida que surge na sequência de uma série de deficiência detectadas nas universidades, noticiou nesta quinta feira (17) a Rádio Nacional de Angola (RNA), os bastonários da ordem dos médicos e enfermeiros de Angola.
As medidas tomadas pelo executivo foram consideras positivas pelos bastonários da ordem dos médicos e enfermeiros.
O bastonário da ordem dos enfermeiros de Angola, Paulo Luvualo considera a medida do executivo de suspender a criação de novos cursos de graduação em medicina como bem-vinda. O responsável disse que, as instituições do ensino superior devem trabalhar mais para superar as irregularidades observadas que acabam por comprometer a formação de quadros angolanos.
“Se não oferece condições para formar profissionais de saúde é melhor suspender, uma das principais irregularidades é o rácio professor e estudantes, há universidades que têm numa turma 180 a 200 estudantes por sala, segundo não há bibliografia suficiente, não há laboratório, para atender as demandas, não há campos de estágios suficientes para atender os estudantes”, disse Paulo Luvualo.
O Bastonário da ordem dos médicos de Angola também considerou acertada a medida do executivo, Carlos Albertos Pinto de Sousa, alegou que, o grande objectivo consiste em melhorar a qualidade de formação médica no país.
“Temos que primar pela qualidade da formação médica, para que possamos fazer um atendimento condigno a população, penso que o ministério do ensino superior tem este diagnóstico e com base nesses diagnósticos tomou a decisão correta”, afirmou Carlos de Sousa.
Por: Manuela Hália
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