Cerca de 65% dos moradores das centralidades do Kilamba e Sequele não pagam renda


Segundo o presidente do Conselho de Administração do Fundo de Fomento Habitacional (FHH), Hermenegildo Gaspar, será lançada ainda este mês de Agosto, uma campanha para a recuperação de rendas resolúveis nas centralidades do Kilamba e Sequele, em Luanda, devido às dívidas elevadas dos moradores, na ordem dos 65 por cento.

Foto: DR

O responsável, destacou que a situação das centralidades do Kilamba e Sequele são críticas em termos de pagamento de renda resolúvel.

“Temos dois problemas críticos que tem a ver com as centralidades do Kilamba e Sequele: São as mais críticas para nós em termos de inadimplência”, lamentou o gestor.

Para as outras centralidades, a nível do país, o incumprimento do pagamento das rendas está em torno dos 45%, segundo o responsável que falava no tradicional Mata-bicho com a Imprensa “Press breakfast”, entre a ministra das Finanças, Vera Daves, e jornalistas.

Face à situação, o Fundo, disse a fonte, está a preparar os sistemas e as condições para iniciarem, numa primeira fase,   com os processos de sensibilização dos moradores. Passada à fase de sensibilização, o FFH vai avançar para um processo mais coercivo, sem, no entanto, referir-se sobre a possibilidade de despejos.

“Já temos o aval dos ministros das Finanças e das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação para iniciarmos com a campanha de recuperação do crédito”, frisou.

Actualmente, a centralidade do Kilamba tem 20 mil apartamentos, correspondente a 710 edifícios de quatro, oito e 12 andares (pisos), de tipologia T3, T3+1 e T5.


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