Vinheta de “Orgulho e Paixão” enuncia as personagens singulares protagonistas da trama


Na mais recente novela da Globo, ‘Orgulho e Paixão’, a personalidade singular das mulheres especialmente das irmãs Benedito, é um dos grandes destaques da trama. E as características marcantes de cada uma delas também são destaque da vinheta de abertura da novela de Marcos Bernstein, apresentadas através de animações que remetem ao trabalho de pintura a mão e embaladas pela canção “Doce Companhia”, na voz da actriz Lucy Alves.

A família Benedito: Felisberto (Tato Gabus Mendes) , Ofélia (Vera Holtz) Jane (Pamela Tomé), Cecília (Anaju Dorigon), Elisabeta (Nathalia Dill), Lidia (Bruna Griphão) e Mariana (Chandelly Braz).

“É uma música super leve, que traz essa sensação boa do que o amor nos causa. Estou honrada por poder estar todos os dias na casa das pessoas”, afirmou a cantora e actriz.

A realização deste trabalho durou cerca de três meses e as referências de linguagem usadas vieram do universo de filmes e livros de Jane Austen – que é a inspiração do autor da trama  – e de duas animadoras, a inglesa Joanna Quinn e a brasileira Rosana Urbes. Os desenhos foram inspirados no trabalho do pintor francês Toulouse Lautrec. De acordo com Alexandre Romano, diretor de arte da Globo e um dos responsáveis pela criação da abertura, o estilo do artista reflete bem a elegância constante em toda a arte da novela, que se passa no fictício Vale do Café, interior de São Paulo, no início do século XX.

Apesar de ser uma história de época, a novela aborda assuntos contemporâneos. Assim, o grafismo, também marcante no trabalho de Lautrec, foi um recurso utilizado para não perder a modernidade. Na produção há também muito romantismo e feminilidade.  “Pensamos em representar a leveza e a jovialidade da história das protagonistas, com um tom suave, gracioso e divertido, como o da história de cada uma.

Usamos a animação tradicional em 2D, mas com movimento e dinamismo contemporâneo, como o clima da novela. Para a animação, nos inspiramos no traço irregular de cores suaves das ilustrações de Toulouse Lautrec. Seu minimalismo expressivo traz para abertura um estilo elegante e gráfico como seus cartazes clássicos. E também pegamos várias referências da própria história e da direção do Fred Marynk”, detalha Alexandre Romano.

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