“Não entendo porque dizem que estou fusco no mercado, e as coisas que fiz de sucesso?” – Papetchulo


A organização do BBAM realizou nesta quinta-feira (26), no hotel Baía, a ultima conferência de imprensa para apresentar a mídia o último brother angolano da casa do “Big Brother Xtremo”. Papetchulo, que teve argumentos e estratégias de jogo suficiente para convencer a audiência de Angola e Moçambique até o último dia do reality show.

Na passada noite do domingo (22), a casa do “Big Brother Xtremo”, conheceu surpreendentemente os  Brothers vencedores da terceira edição do reality show da casa mais vigiada em Angola e Moçambique. Sem receio de mostrar o momento único que esta a viver, Papetchulo (vencedor angolano) começou por contar a imprensa que as pessoas queriam ser agradadas pelo seu talento.

“Em relação a música eu aprendi que não se faz nada a correr para agradar os outros e não agradar a si mesmo, é preciso ter muita calma em relação a isso. Durante esse tempo de carreira passei por momentos muitos difíceis, eram momentos em que eu me endividava, não ganhava dinheiro. Fazer contratos que na qual eu tinha que fazer retorno de valores muito altos. Para o álbum “Marcas” tive de pensar muito, porque não trabalhei com a mesma produtora, o valor era  altíssimo e se o fizesse, se calhar  como eu fiz no álbum “Papetchulo Te Amo” podia ser muito difícil porque nestes dois álbuns quase que não tive retorno, foi tudo tirado do meu bolso e optei em não trabalhar com nenhuma produtora”. contou o brother Xtremo 2016.

Indignado com a falta de informação das pessoas sobre seu desaparecimento no mercado musical, o músico esclarece que não esta “fusco no mercado”, e lamentou o facto de ninguém ainda ter conseguido se referir aos seus projectos bem sucedidos.

“Essa coisa de estar fusco no mercado, eu não entendo o que as pessoas querem dizer com isso… porquê que ninguém se referiu aos trabalhos de sucesso que já fiz? Meu álbum com os “Warant B” foi bem sucedido. Envolvi-me em vários projectos de sucesso e as pessoas preferem não lembrar disso. A minha vida não é só música, tenho família e ambições,  recentemente fiz uma pequena participação na novela Jikulumessu, mas são pontos que as vezes a comunicação social não toca porque se eu estou a fazer essa novela  actual ou estou focado em um projecto novo as pessoas não se tocam e vão sempre buscar maldade, mas nunca tive ausente sempre presente talvez de uma outra forma diferente porque nem sempre agradava todo mundo”, desabafou o artista.

Papetchulo acrescentou ainda que para se ter sucesso, é preciso ter dinheiro, porque sem as verbas não se faz a promoção que agrada todo mundo.

“Hoje em dia para estar no auge é preciso ter dinheiro. A ausência de alguns músicos, as vezes é falta de verba para do álbum ou do artista em si, as pessoas que vão comprar o álbum se calhar não têm noção  de quanto se gasta em termos de produção, então é preciso que as pessoas tenham atenção quando mandam certas bocas”. disse o vencedor do Big Brother Angola e Moçambique.

Com relação ao prémio o brother prefere não comentar o que fará com o dinheiro.

“ Não vou ainda divulgar a midia o destino que tera o prémio, não quero falar por emoção, eu tenho muitos pendestes por resolver, este dinheiro vai resolver metade daquilo que pretendo fazer. Estamos a levar 100 mil dólares e na situação que o pais se encontra as coisas não estão fáceis, quando tiver que divulgar, farei”.   esclareceu o Papetchulo.

Com sorriso de quem se deu bem com as meninas na casa o ex membro do grupo de Rap Warant B, contou que as conquistas que fez em relação a Filly, Queen Pink e Matilde, não passou de uma mera estratégia de jogo para se manter na casa.

Quando entrei na casa do Big Brother comecei logo a jogar e a primeira pessoa  que eu decidi atacar foi a Filly  porque logo na minha entrada  eu vi ela e a Pombo a trocarem olhares  tipo a dizer chegou o (Tal), por acaso tinha notado isso mas talvez  a minha forma de como me aconcheguei a ela não foi adequada e por acaso ela meteu-me umas paredes bem grandes para mim conseguir partir aquilo estava a custar, meteu-me umas barreiras muito grande mais no principio a minha intenção era mostrar  o que é ser angolano de como são apegados uns aos outros, gostam de interagir foi se calhar aquela de ensinar a dançar Kizomba, me apegar de primeira e não me caiu bem  em nenhum momento.

Fui aprendendo a conhecer a Filly mesmo jogando mas a partir do momento que estava a jogar comecei a ganhar sentimentos de amizade acima de tudo e isso por mais que agente esta a jogar e curtir dessa pessoa e saber que ela é especial agente vai valorizar isso e levei isso em todos os momentos.

Com a Queen Pink,  como já não quis levar muitos desaforos para casa porque já estava mesmo mal  se não pegasse ela com certeza la fora iriam me estender então tinha que me virar, fui lutando e fiquei mais tempo com ela também deu mas facilidade em se estou a jogar tinha de fazer as coisas a funcionar.

Agora a Matilde acho que foi mais cena de amizade não houve aquela aproximação que tive com a Pink e a Filly, foi uma das pessoas que eu usei estratégia de jogo que no final quase a faltar uma semana fiz aquela cena de dançar para ela que foi o forte porque já estava sem solução como jogar”, terminou o musico sorrindo

 

Lembra-se que Papetchulo começou a sua carreira musical em 2004 com o grupo de Rap Warrant B, que durou pouco tempo e em 2005 seguiu carreira a solo lançando o seu primeiro disco álbum, em 2009 lançou o seu segundo.

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