Cara Delevingne: “Ser modelo fazia-me sentir vazia”


Manequim britânica de 22 anos revela estar insatisfeita com mundo da moda e vai apostar numa carreira em Hollywood.

É uma das manequins mais requisitadas do momento, com o seu ar de enfant terrible, as suas tatuagens e as suas amigas famosas, entre as quais se inclui Rihanna, Taylor Swift, as irmãs Kardashian e a musa de todas as modelos britânicas, Kate Moss. No entanto, em entrevista ao The Wall Street Journal, Cara Delevingne, de 22 anos, confessa desejar mais do que ser uma cara bonita das passerelles e dos editoriais de moda das revistas. “Ser modelo fazia-me sentir um bocado vazia”, explica, referindo-se ao seu impressionante percurso profissional de apenas quatro anos. “A moda é sobre o que está no exterior e mais nada. Não há nenhuma procura, o único objetivo é criar coisas bonitas”.

Delevingne, que começou a sua carreira aos 18 anos incentivada pela irmã Poppy, via a moda como uma forma de ganhar dinheiro para perseguir o seu sonho: ser atriz. E confessa a sua revolta ao The Wall Street Journal com os padrões inatingíveis da indústria. “É horrível viver num mundo em que recebo uma chamada de alguém a dizer-me que não-sei-quem disse que ando a sair demasiado e que estou com determinado aspecto e que tenho de perder peso. Isso faz-me sentir tão zangada! Se não querem contratar-me, não contratem”, atira. A manequim, que rejeita o epíteto “atriz/modelo”, prepara-se para, nos próximos meses, entrar em quatro filmes, entre os quais London Fields, onde irá contracenar com Johnny Depp.

Com 12,8 milhões de seguidores no Instagram, Cara é uma das manequins mais influentes da atualidade. Bissexual assumida, manteve um relacionamento fugaz com a atriz Michelle Rodriguez e namora agora com a cantora St. Vincent.

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