Pedro Hossi, envolveu-se numa discussão no passado sábado (24), em Lisboa, com um casal quando tentava pegar um táxi. Consequentemente, o actor angolano está a ser acusado nas redes sociais por xenofobia e tentativa de agressão ao casal que também tentava pegar o mesmo transporte.
Após ter sido acusado de xenofobia e tentativa de agressão Pedro Hossi, recorreu a mesma rede social Facebook, para esclarecer o ocorrido expressar e realidade dos factos.
“Tendo sido confrontado com uma versão inexacta de eventos que envolvem a minha pessoa ocorridos na noite de sábado, dia 24 de Março, e que tem vindo a ser difundida nos meios de comunicação social, gostaria agora de repor a verdade”, começou logo por dizer. Após um jantar com colegas de trabalho, despedimos-nos e desci a rua em busca de um táxi. Chovia torrencialmente e nem eu nem a colega que me acompanhava ( que não era a Sofia Baessa) tínhamos guarda-chuva. Assim que vimos um táxi subindo a rua avançámos na sua direcção. Porém, quando ia abrir a porta, fui confrontado por um homem que me abordou em inglês, de forma agressiva, e me disse que o táxi era seu. Também em inglês, respondi-lhe que não era assim, e ele empurrou-me imediatamente. Afastei-o e trocámos algumas palavras em língua inglesa, eu disse algo como: “come on, what are you doing man”, Porém, em momento algum me dirigi a ele em português, e muito menos lhe disse que voltasse para a sua terra. Nem faria sentido que o fizesse. Em primeiro lugar, porque Lisboa não é mais minha do que dele. Amo Lisboa como amo Luanda, Paris ou Los Angeles, cidades onde vivi anos da minha vida, mas não tenho qualquer pretensão de posse sobre nenhuma destas cidades. Depois, tendo amigos de várias nacionalidades, não me passaria pela cabeça discriminar alguém por ser estrangeiro. A actriz Sofia Baessa realmente juntou-se a nós, mas só depois de perceber que algo errado se estava a passar”, disse o actor.
Ainda, na sua ordem de ideia, Pedro Hossi, fez menção a personagem que interpretou o cantor “Bon-Vivant”, pelo facto das pessoas assimilarem sua vida real com a ficção e lamentou a deturpação das redes sociais pelo sucedido.
“Neste momento interpreto um gangster numa obra de ficção, da mesma maneira que já interpretei um cantor bon-vivant, tratam-se de personagens ficcionais que não reflectem necessariamente quem sou e que não devem, de maneira nenhuma, ser confundidas com a minha pessoa. É lamentável que o que seria um comum desentendimento entre pessoas que querem apanhar o mesmo táxi acabe plasmado na selva das redes sociais unicamente porque dois dos intervenientes são actores e, como tal, figuras públicas”,
O actor que está a na disputa no troféu de “Melhor Actor do Ano”, no Moda Luanda, afirmou de modo conclusivo não ser perfeito e mas apesar disso ninguém tem o direito de o tratar como alguém xenófobo, dizendo ainda que o caso já encontra-se sobe pose dos seus advogados.
“Não pretendo apresentar-me como uma pessoa perfeita, a discussão que aconteceu era dispensável e devia tê-la evitado, no entanto, isso não dá o direito a ninguém de me retratar como alguém xenófobo, porque essa qualificação aplicada à minha pessoa não podia estar mais longe da realidade. Acredito que, independentemente do trabalho que temos e de estarmos ou não sob o escrutínio do público, toda a gente merece respeito e protecção contra difamação do seu bom nome. Informo que esta situação foi entregue aos meus advogados, que tomarão as medidas que entenderem necessárias”, concluiu Pedro Hossi.