A vendedora da boutique de luxo suíça «Trois Pommes» rebateu as acusações de Oprah Winfrey numa entrevista exclusiva ao jornal suíço-alemão Blick. Sem se identificar, criticou a atitude da apresentadora norte-americana, que a acusou de racismo por alegadamente se ter recusado a mostrar-lhe uma mala, afirmando que era cara demais para ela.
A notícia, divulgada pela própria, que Oprah tinha sido alvo de uma atitude racista na Suíça correu o mundo, mas a vendedora em causa nega as acusações e garante que nunca agiria assim com qualquer cliente.
“Eu expliquei-lhe que as carteiras vêm em diferentes tamanhos e materiais, como faço sempre”, contou a vendedora numa entrevista ao jornal suíço-alemão Blick.
Depois Oprah terá apontado para uma estante atrás da funcionária, onde estava uma carteira de pele de crocodilo no valor de 35 mil francos, cerca de 28,3 mil euros.
“Disse-lhe que era como a que estava na minha mão, só que muito mais cara, e mostrei-lhe carteiras semelhantes”, afirmou a funcionária, acrescentando que até perguntou se a norte-americana queria ver a carteira da estante.
A vendedora adiantou ainda que Oprah voltou a dar uma volta pela loja até que foi ter com a amiga, com quem estava, no piso inferior e que depois se foram embora. “Não estiveram sequer cinco minutos na loja”, referiu a funcionária.
“Não sei porque é que está a fazer essas acusações” “falsas” e “absurdas”, lamenta a vendedora. “Ela é poderosa e eu sou apenas uma vendedora. Eu não fiz mal a ninguém. Não sei por que alguém como ela precisa de me canibalizar na televisão”, acrescentou.