Depois de quatro anos de interregno (desde 2016), por estratégia operacional, a TAAG – Linhas Aéreas de Angola – volta a operar, a partir do dia 26 deste mês de Abril, a rota Luanda/Ilha do Sal (Cabo Verde), com o voo inaugural directo marcado para as 11h00.
O facto foi confirmado hoje à Angop pelo porta-voz da companhia, Carlos Vicente, adiantando que o regresso à capital angolana deverá acontecer na noite do mesmo dia, em viagem de cerca de quatro horas, para no domingo (dia 28) iniciar-se com os voos comerciais.
Referiu que os voos subsequentes vão efectivar-se no período nocturno, com escala em São Tomé e Príncipe, com dois voos por semana entre estas três capitais africanas, vindo a cidade cabo-verdiana de Sal a servir de ponte para a cidade de Havana, capital de Cuba.
Assim, e com base no seu programa de verão, de 28 deste mês até ao mesmo dia de Outubro, esta operadora partirá da capital angolana à sexta-feira e ao domingo (às 22h50), com escala em São Tomé, às 00h50. Sai às 00h00 deste destino e chegada a Sal, às 04h55 local.
No regresso, e a considerar igualmente o horário local, o Boeing 737-700 partirá de Cabo Verde, às 07h25 de sábado e de segunda-feira, devendo chegar à República Democrática de São Tomé e Príncipe às 12h30. Deixa este ponto às 13:30, para aterrar na capital angolana duas horas depois.
Numa entrevista, datada de 11 de Março, o presidente do Conselho Executivo da TAAG, Rui Carreira, garantiu a esta agência de notícias que ainda este ano, a partir de Junho, a companhia nacional de bandeira prevê abrir também a rota Luanda/Lagos (Nigéria).
Aventou igualmente a hipótese de passar a voar para Accra (Ghana), por ser um mercado promissor, e posteriormente retomar os voos para a África Central, nomeadamente à Bangui (República Centro Africana) e Douala (Camarões), tendo em conta a aquisição de novas aeronaves.
Em relação às novas rotas internacionais, Rui carreira adiantou que Londres (Inglaterra) e Paris (França) constam das prioridades na Europa, por serem mercados com grandes promessas para o futuro. Enquanto isso, a nível das Américas, os Estados Unidos da América são a aposta.
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