Kendall Jenner e Cara Delevingne ganham até 275 mil euros por cada post


As redes sociais não servem apenas para ganhar influência e protagonismo. Na verdade, uma das principais motivações das celebridades, quando partilham fotografias ou vídeos com os seus seguidores, é obter lucros de várias casas decimais. Feitas as contas, conclui-se que as figuras do mundo da moda são as que mais beneficiam deste sistema, com especial destaque para Kendall Jenner, Gigi Hadid e Cara Delevingne.

Kendall Jenner

Os dados foram revelados nesta semana por Frank Spadafora, antigo diretor de casting e fundador da aplicação D”Marie Archive, que mede o poder das estrelas das passerelles. Segundo ele, “as três supermodelos mais bem posicionadas nas plataformas sociais – Kendall, Cara e Gigi, por ordem decrescente – ganham atualmente entre 115 mil e 275 mil euros por um único post”. É fácil perceber porquê, se tomarmos como exemplo a mais nova da família Kardashian: tem mais de 65 milhões de fãs nas redes sociais, fãs esses que se traduzem em dinheiro para as marcas que nela investem.

Jennifer Powell, responsável por gerir talentos da agência Next Models, ofereceu mais alguns pormenores sobre este fenómeno. “Sem dúvida que os diretores de casting pedem modelos com mais de X seguidores e só depois pedem especificidades do seu talento.” Isto acontece, “especialmente, em campanhas e projetos maiores”, revelou à publicação CR Fashion Book.

No escalão seguinte encontramos musas da Victoria”s Secret como Karlie Kloss, Behati Prinsloo e Miranda Kerr, que chegam a amealhar entre 23 e 46 mil euros com uma simples publicação no Facebook, no Twitter ou no Instagram.

Estes valores foram obtidos pela equipa de Frank Spadafora graças a um algoritmo que usa 56 variáveis – frequência de publicação, taxa de popularidade, número de cliques, entre outros – e que permitem às marcas apurar os posts mais rentáveis das modelos. “Ainda estamos no processo de educar os nossos clientes a aumentar a sua utilização das redes sociais, mas algumas das modelos listadas na D”Marie têm, de facto, potencial para ganhar mais por publicação do que a sua atual taxa diária”, frisa Katia Sherman, presidente e cofundadora da agência Major.

As verdadeiras “rainhas” – Jenner, Gigi e Delevigne – são aquelas que “descobriram não apenas como capitalizar ao máximo uma campanha, mas como gerar lucro a longo prazo, ao criarem um portfólio digital interativo, mostrando aos fãs o que comem, onde vão às compras e, sobretudo, como muitas outras manequins as admiram”, explica ainda a profissional. “Como consequência, os seus fãs envolvem-se mais, os seus feeds tornam-se mais valiosos e as marcas recebem maior retorno dos seus investimentos.”

É por isso que, para qualquer mulher que queira vir a vingar no mundo da beleza e da moda, dominar o universo virtual torna-se crucial. “No que toca a comercializar uma carreira, uma mulher não irá muito longe em 2016 se não se tornar socialmente dominadora. Posso dizer que se consegue ser uma superestrela sem presença nas redes sociais? Não”, conclui Frank Spadafora.


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