Candidatos ao concurso público da Saúde afirmam não terem conseguido fazer os exames de acesso por desorganização


Alguns candidatos ao concurso público para a área de Saúde, em Luanda, afirmaram recentemente que não conseguiram fazer as provas de acesso, realizadas nesta quinta-feira, 22 de setembro, por razões de desorganização por parte da instituição responsável.

Foto: Autor Desconhecido

De acordo com uma das candidatas que entrou em contacto com o AngoRussia, as salas selecionadas para os exames encontravam-se lotadas ao ponto de alguns candidatos sentirem-se obrigados a sentar no chão por falta de lugares em carteiras, tendo acrescentado que o exame foi feito apenas por alguns, alegadamente porque as provas que deviam constar o nome dos presentes desapareceram.

“Aconteceu hoje, no Piaget, concurso público da Saúde. Salas abarrotadas, a ponto de termos que sentar no chão para fazer a prova. Prova que nem aconteceu, porque as provas que deviam constar os nossos nomes, supostamente desapareceram. Alguns fizeram as provas e outros não, e os que fizeram foi usando cópia da folha de resposta que constava os dados de outra pessoa, ou seja, houve muita fraude… Os próprios vigilantes distribuíram cópia da folha de resposta pertencente a outra pessoa (a mesma folha para mais de 100 pessoas). Essa é uma folha que por regra vem os dados de identificação do próprio candidato, mas as nossas não apareciam. Das 7 às 16 horas à espera da tal prova, à espera de respostas. Não fizemos a prova, mas com certeza as vagas já têm donos”, explicou.

Os candidatos do concurso que teve início no dia 21, vão ser avaliados para o preenchimento de 6.098 vagas, sendo 1.125 para carreiras médicas, 2.776 para enfermagem, 1.221 para técnicos de diagnóstico e terapêutica, 764 para apoio hospitalar, 158 para regime geral e 54 para trabalhadores sociais.


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