A TAAG – Linhas Aéreas de Angola S.A – revelou que pretende poupar no mínimo quatro milhões de dólares, por ano, em virtude do corte, desde o dia 1 de Fevereiro, das refeições durante as viagens inter-provinciais.
De acordo com o presidente da Comissão Executiva da companhia, Rui Carreira, que entrevista à Angop, apesar de não terem sido feitos ainda cálculos, a medida ajudou a reduzir significativamente os desperdícios afins porque a maioria das pessoas não come.
“Estes cálculos ainda não estão feitos, mas na nossa projecção é poupar, durante o ano, a volta de quatro milhões de dólares. Portanto, isso começou há bem pouco tempo e ainda não fizemos o rescaldo”, disse, sustentando que a iniciativa se encaixa na realidade da indústria aeronáutica.
Na Europa e nos Estados Unidos da América, por exemplo, argumentou Rui Carreira, não há merenda (serviço de catering) para voos até duas horas, além de que “o voo de 40 minutos não é vocacionado para saciar a fome de ninguém, logo a TAAG não deve fazer diferente”.
Quanto aos passageiros que passam fome por causa dos atrasos desta operadora ou por cancelamento de voos, respondeu: Eu estou a lhe falar de uma TAAG que tem uma performance de pontualidade de 85 por cento e que no ano passado transportou cerca de um milhão e 300 mil pessoas.
“Pode acontecer uma irregularidade uma vez ou outra, e quando acontece a TAAG tem assumido as suas responsabilidades, dando merenda aos passageiros nessa condição. Aliás faz parte do nosso manual de operações de terra, para os casos de atrasos de mais de duas horas”.
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