A nova vaga de casos de covid-19 na China cresce consideravelmente, e as dificuldades face à situação começam a transparecer e a preocupar o mundo. Teme-se que as mortes possam chegar aos milhões e que o impacto passe fronteiras.
De acordo com a imprensa internacional, entre a luta para aumentar as camas de hospitais, crematórios sobrecarregados e falta de medicamentos, crescem as preocupações sobre a explosão de novos casos de covid-19 no referido país, com novas mutações do vírus e possível impacto económico.
No Twitter, o epidemiologista Eric Feigl-Ding, deixou o seu ponto de vista sobre as consequências dessa nova vaga de Covid.
“O que acontece na China não fica na China. Wuhan foi a nossa lição há três anos. As consequências globais desta onda de 2022-2023 não serão pequenas”, escreveu.
Apesar do número oficial de mortos divulgado pelas autoridades chinesas ser reduzido, a agência francesa AFP informou que vários crematórios chineses admitiram estar sobrecarregados, informou a agência Lusa.
“Estamos todos muito ocupados, não há mais espaço para os corpos nas câmaras frigoríficas”, disse o funcionário de um crematório em Chongqing. Acrescentou ainda que o número de corpos nos últimos dias foi “muito superior”.
Já de acordo com uma publicação feita pelo Novo Jornal nessa quarta-feira (27), nas redes sociais, cidadãos chineses festejam o fim das restrições, que os mantiveram isolados do mundo desde 2020.
0 Comentário