Estudos apontam que Covid longa pode evoluir para cancro ou insuficiência hepática


Um grupo de investigadores norte-americanos, recentemente realizou um estudo, onde identificaram que doentes infectados com Covid-19 apresentam mais hipóteses de virem a ter lesões hepáticas após a fase aguda da infecção.

Foto: Shutterstock

Durante o estudo, os cientistas compararam doentes que tiveram Covid-19 com dois grupos de pessoas que nunca estiveram infectadas com o vírus. Cada um dos 131 indivíduos fez o exame de elastografia hepática, que permite avaliar a presença de fibrose no fígado.

O estudo, apresentado no congresso anual da Radiological Society of North America, nos Estados Unidos, concluiu que o fígado de doentes por Covid pode endurecer, por inflamação ou fibrose (presença anómala de tecido fibroso ou cicatricial). Em casos graves de fibrose, o quadro do paciente pode evoluir para cancro ou insuficiência hepática.

A principal autora do trabalho, Firouzeh Heidari, do Hospital Geral de Massachusetts, afirmou que a descoberta comprova que os danos causados ​​pela Covid persistem por muito tempo. Apesar dos resultados, os investigadores ainda estão a tentar apurar se a rigidez encontrada irá provocar efeitos adversos a longo prazo nos pacientes com Covid-19.


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