A transportadora estatal de Dubai Emirates continuará a voar para a Rússia até que seus proprietários digam que não, disse o presidente Tim Clark esta terça-feira (29) de Março.
Os Emirados Árabes Unidos se recusaram a tomar partido entre aliados ocidentais e a Rússia e não corresponderam às sanções globais impostas a Moscovo por sua invasão da Ucrânia.
“Enquanto o estado, nosso proprietário, exigir que voemos para lá, continuaremos”, disse Clark citado pela Reuters à Cúpula do Governo Mundial.
“Nós levamos bens humanitários. Temos organizações não-governamentais a voar connosco para dentro e fora da Rússia. Temos a comunidade diplomática a entrar e sair da Rússia”, explicou o responsável pela companhia aérea, acrescentando que a Emirates está a servir como “atenuante, facilitador, sem tomar uma posição política por agora”.
Clark disse na cúpula que o conflito na Ucrânia seria uma mudança de paradigma para a economia global, incluindo a aviação civil, a menos que seja resolvido em breve.
“Se isso for resolvido mais cedo ou mais tarde, a pressão da globalização, a pressão da demanda de vários setores da economia global será tal que podemos superar isso”, disse.
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