TAAG começa a voar para Maputo com ligação a Portugal, Brasil e Cuba


A TAAG anunciou ontem, em comunicado, o início da sua operação regular para a cidade de Maputo, a partir do dia 2 de Novembro. Com previsão de partida de Luanda todas as quartas e sextas-feiras, às 9h50, e regresso a Luanda às 20h10, o voo oferece conexões imediatas para as cidades de Lisboa, Porto, São Paulo/Rio de Janeiro e Sal/Havana nos mesmos dias.

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Os voos para Maputo terão lugar às quartas e sextas-feiras, sendo garantidos com um avião Boeing 737-700, iniciando-se a ligação a 02 de novembro, pelas 09:50 (hora de Angola), desde Luanda.

Além das ligações diretas a Portugal (Lisboa e Porto), os horários das frequências para Moçambique darão, segundo Carlos Vicente, acesso aos dois voos semanais de Luanda para Havana (Cuba), que por sua vez passam a fazer escala na ilha do Sal, em Cabo Verde. O mesmo acontece para o Brasil, em que um único voo passa a fazer a ligação Luanda/São Paulo/Rio de Janeiro, no período noturno, a partir de novembro.

“Esta é a principal novidade do novo horário. A quem vem de Maputo, com este horário, será possível conexões imediatas para destinos como Lisboa, Porto, Sal/Havana, São Paulo/Rio de Janeiro”, explicou.

Além dos voos diários para Lisboa, às 23:55, a TAAG acrescenta na nova grelha um voo no período da tarde, ligando as duas capitais, em quatro dias da semana. As frequências entre Luanda e Lisboa elevam-se assim para um total de 11 por semana.

“Este horário foi ajustado pela TAAG por forma a melhor servir os passageiros. Pretende a TAAG, com estas alterações, proporcionar uma variante de opções mais abrangente e com maior interconectividade nos voos de ligação ou trânsito entre as diferentes escalas existentes”, apontou o porta-voz da companhia angolana.

A Lusa noticiou em agosto que o Estado angolano contraiu um empréstimo intercalar de 153,6 milhões de dólares (138 milhões de euros) para garantir a entrega, ainda este ano, do terceiro avião Boeing 777-300 ER encomendado pela transportadora aérea TAAG, gerida desde 2015 pela Emirates ao abrigo de um contrato com o Governo.

A entrega desta aeronave pela norte-americana Boeing, a última de uma encomenda de três, chegou a ser anunciada para junho passado. Desde então, a TAAG tem vindo a cortar e reformular várias ligações menos lucrativas, de forma a reduzir os prejuízos.

Em declarações à Lusa em maio último, durante o voo de demonstração do Boeing 777-300 ER “Iona” – o segundo desta encomenda -, Peter Hill, presidente do conselho de administração da companhia aérea estatal angolana, garantiu o objetivo de reforçar as rotas para Portugal, as mais lucrativas da empresa.

O contrato para a aquisição das três aeronaves do género foi assinado entre a TAAG e a Boeing a 27 de março de 2012, tendo a primeira destas entrado ao serviço em 2014.

Estas aeronaves têm capacidade para transportar 225 passageiros em classe económica, 56 em executiva e 12 em primeira classe, possibilitando o acesso a telemóvel e internet a bordo.

Com a chegada da terceira aeronave, a companhia passará a operar com oito 777 da construtora norte-americana.

A companhia assegura voos internacionais e rotas nacionais com recurso a cinco aviões Boeing 737 e sete 777 (200 e 300), estes para operar rotas internacionais também para Lisboa e Porto, além do Brasil e Cuba.

JA/Lusa


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