Dji Tafinha sobre show do Huambo “Só falarei em tribunal”


Recentemente, Dji Tafinha foi acusado roubo, por alguns organizadores de eventos  da província do Huambo, por supostamente não comparecer a uma actividade. De seguida a produtora responsável pelo artista enviou um comunicado de imprensa a esclarecer que tal não era verdade. Na tarde desta terça-feira (10), Dji Tafinha voltou a abordar o assunto para esclarecer que se tiver que falar, será apenas em tribunal. 

Depois de alguns dias sem se falar no assunto, Dji Tafinha usou as redes sociais para  afirmar que apenas irá  se pronunciar sobre o tema diante do tribunal.

“Não darei entrevista alguma para falar sobre isso, só falarei em tribunal. Tenho mais de 10 anos de carreira e nunca tive 1 problema do género até agora, podem perguntar aos mais de 100 promotores de eventos com os quais trabalho e sempre trabalhei. Paz e amor”, escreveu o rapper e produtor.

Dji Tafinha era o artista em cartaz do mesmo evento denominado show  “Game Over” que estava agendado para (10/12)  segundo a ceo da Step Music, o músico partiu rumo ao Huambo tal como haviam combinado com a organização, mas por falhas técnicas Dji viu-se  impossibilitado de  cumprir com o acordo e alegrar os fãs.

Veja a nota de imprensa na integra:

“Gostaria inicialmente de reconhecer, parabenizar e agradecer a todos os promotores locais de shows e eventos das 18 Provincias de Angola que têm feito um esforço para serem cada vez mais profissionais, conseguirem produzir actividades bonitas e bem organizadas, conseguindo assim levar bons artistas a todo o país. Mas infelizmente nem todos são assim e ainda persistem alguns que assim que estão com o artista na localidade do show, incorrem em inúmeros incumprimentos e falhas tornando estes shows em experiências desagradáveis, negativas e prejudiciais para os artistas…
A propósito da notícia veiculada recentemente por um portal segundo a qual o artista Dji Tafinha é alegadamente acusado de roubo, a STEP Music vem por intermédio deste comunicado, repor a verdade dos factos.
O referido promotor requisitou a actuação do artista e enviou parte do pagamento e o bilhete de passagem, tendo informado que o horário do check in era às 5H da manhã e não cumprindo com o acordado que era o de enviar também o bilhete para o DJ que sempre o acompanha, alegando ter falta de verbas para tal. O artista relevou a falha e dirigiu-se ao aeroporto mas no horário indicado pelo Promotor, o check in já estava encerrado, o que impossibilitou o seu embarque. Depois de uma conversa telefónica onde o promotor assumiu a falha mas pediu encarecidamente ao artista que arranjasse alguma forma de conseguir cumprir com a data, o rapper concordou em ir de carro pago em Luanda por si, cujos custos lhe seriam ressarcidos à chegada ao Huambo. Assim aconteceu e depois de uma extenuante viagem de 10 horas e para não deixar os seus fãs desiludidos, o artista chegou à província. Posto no hotel começam as tentativas de contacto com o promotor para a devolução dos valores gastos para o aluguer do carro, alimentação e hotel mas o mesmo foi-se mostrando sempre ocupado e indisponível… o artista e o seu staff almoçaram mais uma vez pagando estes gastos, e continuaram a contactar o promotor para que este fosse ter com eles, o que nunca aconteceu pois o mesmo continuava a adiar a sua ida ao hotel… Via telefone o promotor começou então a contestar os valores gastos pelo artista alegando que eram elevados, mas sempre indisponível para ir ter pessoalmente com ele, até chegar finalmente ao ponto de lhe dizer que tinha mesmo que esperar o tempo que fosse preciso, e que se não quisesse que se fosse embora pela mesma via que tinha chegado. Depois de horas e horas de espera, do permanente desrespeito por parte do promotor local e do incumprimento do pagamento do valor remanescente, não restou outra alternativa ao artista que não a de efectivamente regressar a Luanda sem nunca ter estado pessoalmente com o promotor, sem ter recebido o remanescente do seu cachet nem os valores gastos para a sua viagem e alimentação no Huambo, e sem poder satisfazer o desejo dos seus fãs de o verem em palco, o que Dji Tafinha lamenta profundamente.
Não houve incumprimento algum por parte do artista mas sim vários por parte do promotor. O artista não tem quaisquer precedentes de não cumprir com os seus shows nem iria dar-se ao trabalho de viajar de carro durante 10 horas para falhar o show sem ter um motivo muito forte. Chegou a altura dos promotores que não são profissionais e correctos arcarem com as consequências dos seus actos, faltas de respeito e falhas para com os artistas. Melhores cumprimentos e votos de Boas Festas! KB”.


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