Vários são os artistas que enveredaram no mundo da música cantado um estilo, mas ao longo do tempo optaram por fazer um estilo diferente que os levou também a alteraram os conteúdos apresentados nas canções. Essas mudanças influenciaram e distinguiram os mesmos da maioria, tornando-os numa referência a nível nacional e internacional.
Milhares de ouvintes das músicas lusófonas e não só, conheceram melhor os “poderes” das cordas vocais de Puto Português, após ele ter saído do ‘clube dos Kuduristas’ para fazer parte do time dos ‘Sembistas’, ganhou mais notoriedade, tanta, que foi benéfico para difusão e expansão do estilo na diáspora, o mesmo aconteceu com Eddy Tussa, que trocou o Rap também pelo Semba.
A “brilhante” carreira de C4 Pedro, começou a ter mais realce quando ele decidiu abandonar o estilo Rap, para navegar em outros campos da música, e nos dias de hoje tornou-se uma referência nacional, conhecido internacionalmente por cantar tão bem Kizomba, Afro-House, R&B, entre outros estilos que ficas mais interessantes de se ouvir quando cantados por ‘King Ckwa’.
Já os artistas mais conservadores do estilo que os caracteriza, defendem que os seus colegas deviam fazer o mesmo, enquanto que outros mesmo sendo conservadores ‘aventuraram-se’ noutras mares mas sem perderem a identidade, como é o caso de Nagrelha quando fez tarraxinha, Dji Tafinha que constantemente faz R&B, mesmo sendo um rapper, Puto Mira mostrou que consegue fazer Semba, Titica que consegue mergulhar em Kizombas e tarraxinhas mesmo sendo uma kudurista, Cage One e Cef, que no último álbum mergulharam um pouco no estilo nigeriano naija, entre outros artistas que apresentam a mesma dinâmica musical.
Presume-se que o desejo de expressar sentimentos por meio da música e ser ouvido pelo mundo todo, é um dos motivos que levou alguns artistas a navegarem noutros campos musicais, isso os levou também a atingirem outras dinâmicas e qualidades musicais, e conquistaram respeito de alguns ouvintes que são a favor deste tipo de diversidade.
Por: Garcia Alberto.