“Não era bem um AVC, fico irritada pelo falso diagnóstico que me foi dado cá em Angola”, Lukenya Gomes


Lukénya Gomes falou em entrevista a revista “Super Fashion” – entre vários temas – sobre o falso diagnostico (AVC) que lhe foi dado há pouco mais de 2 anos, pelos médicos angolanos quando teve uma paralisação lateral direta. A apresentadora de “Levanta o Som” contou como o problema de saúde a obrigou a ser mais regrada, mas também de como lhe aumentou a inspiração para viver e a dar mais valor àquilo que tem: a vida, a família, a filha e ao amor.

Lukénya Gomes

Lukénya que este ano completa 30 anos, sofreu uma paralisação lateral direta resultado do inicio de uma crise epiléptica idiopática e teve que ser evacuada para Portugal onde fez todos os exames e lhe foi revelado que -não teve AVC, mas sim uma crise epiléptica.

Quando questionada sobre o fato de ter sofrido AVC aos 20 e poucos anos a apresentadora disse: “Não era bem um AVC, aliás, nem gosto de falar muito sobre isso porque fico irritada pelo falso diagnóstico que me foi dado cá em Angola. Mas não foi um AVC, foi o início de uma crise epiléptica idiopática. Foi estranho, não tenho boas recordações desse momento.”

Lukénya revelou que com a doença passou a dar mais valor a vida depois de tudo que passou, a dar mais valor a cada hora com a sua filha e a família.

“Passei a dar mais valor sim! Foi o mo- mento em que tive a certeza que estamos nesta vida para vivermos bem e estarmos bem com tudo e todos e estarmos com as pessoas que realmente amamos. Até com pessoas desconhecidas é importante que tenhamos amor dentro do nosso coração e tenhamos disponibilidade para dar”, a repórter.

Quanto a maternidade, Lukénya Gomes esclareceu que embora tenha sido mãe aos 20 anos, sempre considerou ser o momento certo.

“Verdade seja dita, fui mãe no tempo certo. Fui mãe no mês em que completei 20 anos, no dia 1 de Outubro, e tive a minha lha a 29 de Outubro. Temos uma grande amizade que é pautada por muita cumplicidade, conversas e muitas brincadeiras, algo que cultivei desde que tive a minha lha. Eu desejei ser mãe de uma menina e graças a Deus fui abençoada com uma menina. Sabia que tinha de fazer dela, para além de minha lha, o meu “xodó”, a minha melhor amiga. E temos essa cumplicidade, conversamos muito. Agora que está muito dentro das coisas, já acaba por ter uma opinião muito própria sobre determinadas situações e conversamos abertamente. É fantástico!”

A apresentadora adiantou ainda que não descarta a possibilidade de um dia se submeter a uma intervenção plástica.

“Claro! Gosto de estar bem comigo e acho que é assim que as pessoas devem levar a vida, viverem de bem consigo mesmas. Desde que não seja aquelas cirurgias muito complexas e depois complicadas como preenchimento de bumbum, cochas e botox, essas coisas não. Mas um implante mamário não deixava de fazer ou uma correção dentária também não me importava de fazer. Desde que não comprometa e não seja uma cirurgia muito invasiva, não me importava”, disse.

Lukénya Gomes

Epilepsia idiopática

Epilepsia idiopática é uma forma de epilepsia sem causa conhecida. Quando um paciente é diagnosticado com epilepsia idiopática, isso significa que os médicos não foram capazes de identificar uma explicação subjacente para o início das convulsões.

A epilepsia é uma doença caracterizada pela ocorrência de convulsões. Em pessoas com epilepsia, os sinais elétricos no cérebro, por vezes, dão errado, criando uma situação semelhante a uma tempestade elétrica.


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