A associação de Taxistas de Luanda reuniu ontem com o Ministério das Finanças para encontrar um meio termo, face a subida do preço dos combustíveis.
De acordo com a TPA, o presidente da respectiva associação, Manuel Faustino, até no final da segunda-feira ainda havia consenso em relação a proposta apresentada, que não foi revelada aos órgãos de comunicação social.
Porém, hoje deve prosseguir o encontro até haver alguma solução para a situação que os taxistas angolanos e não só estão a enfrentar.
Por isto, pediu aos proprietários de táxis para aguardarem pelas orientações das autoridades sobre o assunto.
“ Vamos manter já contactos com as finanças e outros responsáveis dos transportes, por isto o aumento da tarifa poderá acontecer a qualquer momento, então todos os filiados deverão manter a calma, pois em caso de especulação a Policia Económica vai actuar”, sublinhou.
Na sua opinião, as tarifas actuais não são compatíveis com os custos das viaturas de serviço de táxi, por isso há necessidade de um reajuste.
Até ao momento, o Governo Provincial de Luanda (GPL) licenciou cerca de onze mil viaturas de serviço de táxi (candongueiros).
Apesar do apelo da associação alguns taxistas, que fazem as rotas da periferia para a baixa de Luanda, no distrito urbano da Ingombota pretendem aumentar as tarifas de cem para 200 kwanzas, enquanto outros encurtaram as rotas.
A sociedade nacional de combustível de Angola (SONANGOL) fixou em 115 Kwanzas o preço de um litro de gasolina, contra os 90 Kwanzas cobrados anteriormente.
Quanto aos outros derivados do petróleo, o quilograma de gás doméstico passa de 45 para 55 Kwanzas, o que representa um aumento de 22 por cento, com o estado a continuar a subvencionar 67,15 por cento do custo.
O litro do petróleo iluminante regista um aumento de 29 por cento (passa de 35 para 45 Kwanzas), sendo que o Estado continua a custear 44,41 por cento do preço.
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