A cobrança de um máximo de 20 kz por consulta de saldo ou movimentos de conta em papel, depois de cinco operações, anunciada recentemente pelo Banco Nacional de Angola, apenas estará operacional daqui a dois ou três meses, conforme apurou a imprensa junto de uma fonte do sector.
A medida foi anunciada no instrutivo do Banco Nacional de Angola (BNA), que introduziu algumas alterações no funcionamento da rede multicaixa. Esta alteração depende agora de uma actualização do sistema que suporta a rede e que pode levar algum tempo até ser concluída. Em relação ao valor a cobrar, cada banco tem a liberdade de aplicar a taxa que pretender, desde que não ultrapasse o limite máximo previsto pelo Banco Central estimada em 20 Kz.
Sobre os 350 Kz de taxa interbancária para levantamentos em caixa automática, uma taxa que sempre existiu mas era de apenas 200 Kz, que deu origem a alguma confusão entre os clientes dos bancos, serão apenas cobrados entre as instituições bancárias. É um tema que diz respeito aos bancos e que não terá impacto a outros níveis ou na relação com os depositantes.
Para efeitos de cobrança de comissões nas operações de compra com o cartão multicaixa (TPA’s) de valor superior a 2.000 Kz o valor a ser cobrado não deve exceder 1% do valor da compra, sendo o limite máximo é 9.000 Kz.
O valor da comissão de serviço a ser cobrado nas operações de compra com o cartão multicaixa de valor inferior a 2.000 Kz não deve exceder os 10 Kz.
Em termos práticos, os pagamentos em ATM’s até 1.999 Kz vão pagar uma taxa de 10 Kz, os valores entre 2.000 e 900.000 Kz vão pagar 1% do montante da compra, e para valores superiores a 900.001 Kz vão pagar uma taxa de 9.000 Kz. O instrutivo do BNA aplicou também novos valores máximos para a emissão de cheques e pagamentos com multicaixa.
0 Comentário