A Linhas Áreas de Angola (TAAG), esclareceu, nesta quinta-feira, 22 de Dezembro, que a situação de sobreaquecimento da cabine e blackout de iluminação no vôo DT650, com destino Luanda-Lisboa, operado pela companhia Hi Fly, na segunda-feira (19), não foi causada pela aeronave, nem pela acção do pessoal navegante, mas por uma avaria do cais do aeroporto de Lisboa.
Segundo fez menção o Jornal de Angola, na qualidade de cliente, a TAAG solicitou de forma imediata um relatório ao prestador de serviço Hi Fly, tendo sido aberta uma investigação que incluiu entrevistas aos tripulantes e engenheiros, bem como, a verificação minuciosa dos equipamentos e concluiu-se que a causa raiz desta situação está ligada a uma avaria do cais do aeroporto de Lisboa.
Pelo que indica “o cais estava inoperante e incapaz de assegurar a alimentação de energia da aeronave, entretanto posicionada em terra para o procedimento de desembarque e instruída para desactivar motores e APU”, desse modo, “foi necessário solicitar a intervenção da ANA (entidade responsável pela gestão do aeroporto de Lisboa) para trabalhos de reparação, período no qual se registou o sobreaquecimento de cabine devido à falta de energia”.
A fonte, acrescenta ainda que a nota da companhia aérea TAAG, destaca que “apenas após a realização dos trabalhos de manutenção é que foi possível iniciar o desembarque de passageiros e que durante este processo os passageiros foram informados sobre a ocorrência e tranquilizados relativamente a sua segurança a bordo.”
A referida companhia, lamentou o transtorno causado aos passageiros e clientes do e assegurou que está em comunicação permanente com as autoridades no sentido de avaliar medidas adicionais e planos de contingência futuros.
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