No sentido de melhorar a actual situação de alteração constante dos preços dos produtos da cesta básica, populares manifestam o seu descontentamento e pedem que o Executivo preste mais atenção de neste ponto, uma vez que lhes foi retirada o poder de compra.
Após o governo ter anunciado possível baixa dos produtos da cesta básica a partir do mês de Agosto, isto no princípio do ano corrente, a população aguardava ansiosamente ver melhorada a situação de alteração constante dos preços dos produtos da cesta básica, mas até agora sem sucesso.
O Angorussia saiu as ruas da cidade capital, nesta quinta-feira, 09 de Setembro, para ouvir os depoimentos dos populares que relataram que diariamente encontram dificuldades na gerência, não apenas das despesas de casa, mas também dos negócios para quem vende a retalho no mercado informal.
Quando se fala de produtos da cesta básica, os ânimos exaltam-se por parte da população, questionando o por quê até agora os preços não alteram? Uma vez que já decorre o mês de Setembro. Foi assim que uma dona de casa identificada apenas por Andina, referiu o quão difícil é ir às compras e não conseguir levar o que se agendou a partir de casa.
” Por causa a subida dos preços, a pessoa pode sair de casa com uma lista de compras, mas não consegue cumprir com os planos traçados, acaba sempre por diminuir as quantidades traçadas na lista, e optar por sócia para conseguir levar alguma coisa em casa”, disse.
Uma outra dona de casa que preferiu não ser identificada, lamentou que os salários não cobrem as despesas, pois o mercado está cada vez mais competitivo e exigente, e ir às compras tornou-se uma missão quase impossível, alegou que é importante o governo melhorar os salários para conseguir mitigar esta situação.
Por sua vez, uma comerciante da região do Golf 2, justificou que a subida dos preços nas praças alteraram porque o mesmo acontece nos armazéns/retalhistas, onde estas compram os produtos para revender.
“Está mesmo muito difícil, não está dar para gerir os negócios porque hoje você vai no armazém encontra um preço, amanhã já encontras outro preço mais alto, está mesmo difícil gerir as despesas, porque nós também perdemos não conseguimos reter lucros”, referiu.
Para si, o governo devia tralhar mais no sentido de melhorar a actual situação de alteração constante dos preços dos produtos da cesta básica porque a população sofre bastante.
Actualmente o saco de arroz de 25 kg está ser comercializado nos armazéns, no valor de 14 à 15 mil kwanzas, o saco de feijão de 25 kg está no valor de 30 à 35 mil kwanzas, uma caixa de óleo varia de 8 mil à 15 mil kwanzas, já o bidão de 20 litros varia de 21 à 22 mil kwanzas e a caixa de massa varia entre 4 mil à 7 mil kwanzas. Os preços de produtos congelados continuam igualmente altos.
Por: Sofia Adelino
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