O Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, defendeu a necessidade de se alcançar consensos para a reforma da arquitectura financeira mundial e da arquitectura da dívida soberana mundial para que haja um sistema financeiro mundial mais justo, que sirva também os países em desenvolvimento.
João Lourenço, que discursava na Cimeira do Futuro, na sede das Nações Unidas, em Nova York, disse ainda que Angola tem apostado na transição da economia para a digitalização dos processos que a envolvem, para redução das barreiras geográficas que a economia tradicional impõe.
“A República de Angola defende que não é possível construir um mundo equilibrado, seguro e sustentável em que a dignidade e o acesso às oportunidades sejam um benefício exclusivo de um pequeno grupo de privilegiados em detrimento da maior da população mundial. Defendemos igualmente a necessidade de se alcançar em consensos sobre a arquitetura financeira mundial e da arquitectura da dívida soberana mundial, sendo para isso crucial que tenhamos um sistema financeiro internacional mais justo e capaz de servir também os interesses dos países em desenvolvimento”, disse.
João Lourenço mostrou-se também preocupado com a questão da segurança alimentar e reafirmou a necessidade de se evoluir para uma arquitetura de paz global baseada na justiça.
Fonte: RNA
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