O director clínico do hospital municipal, Luís Vieira, denunciou nesta segunda-feira (24) de Agosto, que algumas gestantes da cidade de Benguela têm feito o uso de um produto denominado “óleo de caixão” para, supostamente, acelerar o parto, método que coloca em risco as suas vidas e as dos bebés.
Outra situação alarmante, são os partos realizados em casa, algo que se deve evitar em função dos riscos que correm.
“Continuamos a ter muitas gestantes a realizar partos em casa e nos últimos cinco meses estamos a observar que muitas, na periferia, estão a utilizar esse óleo que está a causar muitos estragos, como aceleramento nos batimentos cardíacos, rotura uterina e hemorragia massiva”, disse o director clínico do hospital municipal, Luís Vieira, a Rádio Benguela.
O director clínico disse ainda que como consequência têm sido registados casos de subida da tensão arterial, rotura uterina e hemorragias, pelo que aconselhou as mesmas a absterem-se da utilização do produto, não obstante provocar um mecanismo de expulsão do feto, devido às graves consequências à saúde.
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