Mandela “em estado crítico, mas estável” e responde ao tratamento


Hospitalizado há mais de um mês, o líder histórico sul-africano Nelson Mandela continua “em estado crítico, mas estável” e “responde ao tratamento”, anunciou hoje a presidência da África do Sul, após uma visita do Presidente Jacob Zuma.

 O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela segue internado pelo quinto dia consecutivo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratar uma infecção pulmonar, informou nesta quarta-feira (12) a assessoria do Mediclinic Heart Hospital em Pretória. Mandela, 94 anos, foi internado no sábado (8) e sua condição continua grave, mas estável, segundo o hospital e o governo. A notícia da internação foi recebida com orações e uma crescente aceitação entre os sul-africanos de que o herói da luta contra o apartheid pode estar em seus últimos dias de vida. “Está recebendo tratamento intensivo”, disse na segunda-feira (10) o porta-voz da presidência, Mac Maharaj, que ficou preso ao lado de Mandela no período do governo segregacionista. “Permanece no hospital e seu estado não mudou”, destacou a presidência.
O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela segue internado 

“O presidente Jacob Zuma visitou o ex-presidente Nelson Mandela e encontrou-o ainda em estado crítico, mas estável, e foi informado pelos médicos que responde ao tratamento”, refere a presidência sul-africana num comunicado divulgado após a visita do chefe de estado sul-africano, citado pelas agências noticiosas internacionais.

“Ficamos animados, já que Madiba [como Mandela é conhecido no seu país] está a responder ao tratamento, pelo que pedimos as pessoas que continuem a enviar o seu apoio e a mostrar o seu carinho”, refere Jacob Zuma na breve nota.

Nelson Mandela foi hospitalizado há mais de um mês por causa de uma infeção pulmonar e o seu estado de saúde agravou-se no passado dia 23, passando de “grave, mas estável” para “crítico”.

Esta é a quarta hospitalização em sete meses de Mandela, considerado um símbolo mundial da paz e da luta contra o racismo.

A bem-sucedida transição do regime racista do apartheid em direção à democracia lhe valeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993, que compartilhou com o último presidente do apartheid, Frederik de Klerk.

Mandela sofre de uma infecção pulmonar recorrente, sequela de seus 27 anos de reclusão sob o regime do apartheid.

 


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