Grupo de mulheres detidas por comercializarem sacos de arroz deteriorados


Um grupo de mulheres com idades compreendidas entre os 24 e 35 anos, foram detidas recentemente pela Polícia Nacional, na província de Benguela, após comercializarem um total de 900 sacos, de 25 quilogramas, de arroz, da marca “Tio Sam”, em mau estado de conservação.

Fotografia (Flávio Correia| Lobito | Edições Novembro)

Ernesto Chiwale, director do Gabinete de Comunicação do Comando Provincial, informou à imprensa que os efectivos afectos à Segurança Interna de Benguela, conseguiram deter os infractores com base em denúncias da população.

O oficial da Polícia Nacional explicou que um grupo de senhoras, com idades entre os 24 e 35 anos, comercializavam este arroz deteriorado no Município do Lobito. Surpreendidas pelos investigadores de Ilícito Penal, as cinco comerciantes foram detidas no local, quando estavam a lavar e a secar o arroz ao sol, para posterior introdução no mercado.

“Os oficiais da Polícia Nacional quando chegaram ao local constataram que estas estavam a reaproveitar o arroz, fazendo a lavagem dos sacos para apagar qualquer vestígio da caducidade do arroz”, destacou.

Com base nas declarações do subintendente, a polícia acredita que as detidas adquiriram o produto em armazéns afectos à Angoalissar. “Diligências vão ser feitas junto daquela unidade empresarial para apurar as suspeitas”.

Devido à quantidade de produto capturado, Ernesto Chiwale desconfia que, por detrás das detidas, existam outras figuras ligadas directamente ao processo.

“É bem possível que haja mais pessoas envolvidas. As investigações vão continuar e, de certeza, vamos chegar aos implicados”, frisou.

Segundo apurou o Jornal de Angola e a Televisão Pública de Angola, nos mercados paralelos do Lobito, um saco de 25 quilos, da marca “Tio Sam”, está a ser vendido no valor de 9.000 kwanzas. Nos armazéns da Angoalissar, os preços variam entre 8.500 kwanzas e 9.000Kz.

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