Cem milhões de Kwanzas foram disponibilizados pelo Executivo para acudir as situações de calamidade natural, provocadas pelas últimas chuvas na província de Benguela, que provocaram até agora 67 mortos.
Tal facto foi anunciado hoje (sexta-feira) pelo ministro da Administração do Território Bornito de Sousa, que chefia uma delegação que se deslocou à província para constatar e avaliar as ocorrências de calamidades registadas na cidade do Lobito, Catumbela e Caimbambo.
Bornito de Sousa afirmou que o Presidente da Republica, através da Casa Civil, expressou já as condolências às famílias e disponibilizou de forma “emergencial” recursos na ordem de 100 milhões de Kwanzas para acudir as situações mais prementes, numa primeira fase.
A delegação ministerial designada pelo PR, José Eduardo dos Santos, vai prestar apoio aos familiares e autoridades da província e apresentar as sentidas condolências e o gesto de solidariedade pela trágica ocorrência nos municípios já referenciados.
Orientou ao governo de Benguela para se dar início ao cadastramento das populações a viver em zonas de risco e no loteamento para novas áreas para o reassentamento das respectivas famílias afectadas, a quem, numa primeira fase, serão distribuídas tendas.
A comissão ministerial que integra os titulares do Interior, Construção, da Reinserção Social, Eduação e da Saúde, avaliou na cidade do Lobito os danos provocados pelas chuvas que caíram na madrugada de quinta-feira nas zonas mais afectadas, nomeadamente, Lobito Velho, Canata, Liro e Bela Vista.
Entretanto, o secretário de Estado do Interior, Eugénio Laborinho, reiterou a necessidade de se continuar a trabalhar em acções conjugadas com a Marinha de Guerra, Polícia Nacional e outros voluntários na localização de mais corpos ainda soterrados, pois que, na sua óptica, o actual número poderá aumentar.
Em homenagem às vítimas da chuva na cidade do Lobito, o governo de Benguela decretou hoje, luto em todo o território da província de Benguela.
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