Cerveja “Eka” resiste a crise financeira


Apesar da situação económica que o país vive nos últimos dois anos, os níveis de produção da fábrica de cerveja “Eka” mantém-se em cinco milhões de litros por mês, garantiu ontem o  director-geral.

 Anexa ao Grupo Castel Angola, a direcção da fábrica apostou na melhoria da prestação dos seus serviços, estando a engarrafar a bebida em recipientes (garrafas) retornáveis, mini não retornáveis e em lata “sleek”. A Eka, uma cerveja tradicional com raízes no Dondo, na  província  do Cuanza  Norte, afasta a possibilidade de se internacionalizar,  disse Marc Meyer, em entrevista à Angop.

“Atendendo à contratação do mercado,  a Eka reduziu a sua produção em 2015, mas tivemos uma recuperação satisfatória, fruto das medidas tomadas pelo Grupo Castel”, referiu o  responsável sem, no entanto, ter avançado as  medidas que foram adoptadas para o aumento dos níveis da produção.

Até aos finais do ano passado, de  acordo com o director da companhia, os  investimentos da Eka foram de cerca de 50 milhões de kwanzas,  feitos para continuar a dar respostas às actuais exigências do mercado.

No quadro deste investimento, a cervejeira lançou a nova lata sleek, que refrigera a  bebida com maior  rapidez, segundo a fonte. “Durante os 45 anos, a Eka passou por várias fases e foram feitos investimentos para atender às necessidades do mercado. E continuamos a investir”, garantiu.

Sem precisar o volume  de negócios  da Eka,  o responsável disse que a empresa  representa cerca  de  cinco por cento  da facturação do Grupo  Castel.  Quanto à  concorrência  do mercado  angolano,  o director-geral disse  ser “muito gratificante” receber dos consumidores o reforço da preferência da  bebida pelo sabor.

“A concorrência é saudável em qualquer mercado, e este não será diferente  cá em  Angola”, aludiu.


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