Um documento publicado recentemente, pelo Banco Nacional de Angola, obriga os bancos comerciais a identificarem os beneficiários efetivos das transações cambiais e assegurarem que não há conflitos de interesse envolvendo membros dos órgãos sociais ou Pessoas Expostas Politicamente (PEP).
De acordo com a notícia avançada pelo Jornal de Angola, o documento subscrito pelo governador do BNA, que poderá entrar em vigor no próximo dia 1 de Fevereiro, instrui ainda as instituições bancárias privadas, de como devem lidar com a situação do branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo, orientando-os a melhor forma para combater essa problemática.
Aos funcionários das referidas instituições, recomenda-se a aplicação de procedimentos de classificação de risco e de diligência, bem como a adoção de mecanismos considerados rigorosos, de modo a prevenirem-se da ocorrência de irregularidades de natureza cambial.
A medida que tem como fim, fiscalizar de forma mais rigorosa todas as actividades cambiais, o combate ao branqueamento de captais, financiamento ao terrorismo e desvio de somas avultadas de montante, vai estar mais cerrada e o circo, cada vez mais pequenos para aqueles que comentem os crimes económicos.
Por: Rodrigo Domingos