O julgamento de quatro estudantes dos 28 que foram detidos no dia 25 de Outubro, enquanto manifestavam as suas insatisfações pela subida das propinas na universidade Privada de Angola, e por terem sido impedidos de entrar na referida instituição, foi adiado em data anunciar.
Após um grupo de estudantes da universidade em questão terem decidido reivindicar os direitos enquanto consumidores e declarar suas insatisfações em relação a subida das propinas (que atingiu 175 mil kwanzas) no dia 25 de Outubro, 28 jovens foram detidos pela polícia e levados a esquadra do Talatona. Dos quais 24 foram soltos no mesmo dia e quatro tinham o julgamento previsto para o passado dia 27.
De acordo com o Movimento de Estudantes de Angola (MEA), na pessoa do seu Secretário Nacional para o Ensino Superior Laurindo Tchiuca Mande, a audiência foi adiada para o dia 28 as 09h00 no Tribunal de Comarca do Benfica, sob alegação de falta de energia eléctrica, onde foram obrigados a pagar a calção de 80 mil kwanzas cada, preço que foi reduzido para o valor de 50 mil kwanzas devido a intervenção dos advogados, totalizando 200 mil kwanzas para os quatro.
O mesmo órgão atesta ainda que depois de três horas de espera foram avisados que a audiência foi adiada porque os magistrados não atendiam os telefones.
Até ao momento desta publicação não foi avançada nenhuma data para o julgamento.
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