É inegável que, na maioria dos casos, a mãe tem o papel de primeira referência de estilo e moda para uma filha. As redes sociais, em especial o Facebook todos os dias estão inundadas de crianças que se vestem e se comportam como adultos, atitude esta que alguns psicólogos infantis reprovam e como consequência têm vindo a alertar os pais sobre os perigos da adultização infantil.
Segundo Psicólogos Infantis, os adultos, têm o grande privilégio, de poder observar, analisar, reconhecer e auxiliar aquelas que, como eles um dia, precisaram de muito amor e dedicação para o seu desenvolvimento. O universo infantil é rico e vasto, pois tem muita coisa para se estudar sobre o comportamento e o modo como os pequenos veem o mundo.
É muito importante começar pela premissa de que crianças não são mini adultos e, por mais óbvio que isso possa parecer, na prática muitos adultos tem dificuldade em entender isto quando se deixam levar pelos impulsos primários ao lidar com uma situação inesperada.
Os psicólogos alertam ainda que os pais ou encarregados de educação não podem esperar que crianças pequenas se comportem, reajam e pensem como adultos. É exatamente por isso que elas precisam dos mesmos, que já alcançaram a idade da razão, para auxiliá-las e guiá-las de modo que cresçam saudáveis e felizes.
Exatamente por isso, vesti-las não é apenas uma questão física necessária, mas, sim, uma grande ferramenta para ajudá-las a desenvolver-se por completo, e ter noção do certo e errado, cuidado e zelo pelo próprio corpo, higiene, ordem, harmonia, imaginação e brincadeiras. Tudo isso pode ser ensinado a uma criança pelo simples acto de ajudá-la a escolher uma roupa, colocá-la e se sentir confortável com ela.
Por outro lado, os psicólogos alegam também que à partir dos três anos de idade, em média, é bastante comum o facto das meninas se espelharem no estilo da mãe e, assim, começarem a fazer suas próprias escolhas, apontarem o que mais agrada e até pedir pequenas transformações, como passar uma maquiagem, esmalte, fazer o cabelo e assim por diante.
Esse comportamento, por um lado, é bastante positivo, pois se trata de um exercício de autoconhecimento, no qual a criança inicia o processo de construção da própria identidade. Então, um pouco de liberdade é, sim, benéfico para a formação da criança, mas os pais devem ter em mente que, por vezes, os filhos podem fazer escolhas inadequadas.
Outro ponto que merece atenção são os cuidados e tratamentos estéticos, que já estão no gosto das crianças principalmente meninas e, também, de muitas mães para as suas filhas.
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