TPA revela que gastou mais de 17 milhões anualmente, com Semba Comunicação


 O Conselho de Administração da Televisão Pública de Angola (TPA), explicou por via de uma nota de imprensa, os motivos que estiveram na base da rescisão do vínculo contratual com a WestSide/Semba, e revelou que os gastos ascendiam aos 17 milhões e 580 mil dólares norte-americanos, por cada ano.

O Conselho de Administração recorda ainda que as relações entre a TPA e a WestSide/Semba foram estabelecidas desde 2007, directamente ou via Ministério da Comunicação Social e também, mais tarde, do extinto Grecima. Segundo o documento, os pagamentos à WestSide/Semba procediam assim de diversas fontes, nomeadamente das duas entidades (Ministério da Comunicação Social e Grecima).

Além disto, a TPA obrigava-se a pagar a prestação de outros serviços e custos operacionais e de exploração, incluindo o salário dos seus trabalhadores, colocados à disposição daquelas empresas privadas e o aluguer de meios, nomeadamente o carro de exteriores alegadamente pago pelas mesmas.

Do mesmo modo e, pretensamente, a coberto do referido contrato, de acordo a nota, a Semba desfrutou durante tempo considerável das facilidades de um estúdio de 400 m2 do Centro de Produção de Camama, sem quaisquer custos para a sua contabilidade.

A WestSide/Semba dispôs ainda, sem quaisquer custos de aluguer, do anfiteatro da Rádio Nacional de Angola, onde instalou o estúdio para início das emissões da TPA 2, acrescentando que a estação televisiva sempre assumiu as suas obrigações, apesar do carácter “leonino e abusivo dos contratos em causa”.

 

Veja o comunicado na integra:


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