O digital influencer Aryovaldo, decidiu abrir o coração neste domingo, 21 de Agosto e falar abertamente sobre momentos difíceis que viveu no passado por conta do bullying feito por parte de colegas de escola.
Através de um vídeo publicado no seu perfil do Instagram, Aryovaldo começou por apresentar-se aos fãs e seguidores como Azarias Muecália, revelou a sua idade e recordou episódios difíceis vividos na infância resultantes do bullying nas escolas.
“A minha vida académica toda eu sofri bullying e isso é uma coisa que a minha família vai saber neste vídeo convosco, porque a minha família soube que eu só não tive um bom aproveitamento escolar. Só para vocês terem noção eu mudei de escola nove vezes, porque eu saía da minha casa ia para escola sofria bullying e voltava para casa no dia seguinte, eu saía da minha casa e já não queria chegar à escola porque ia sofrer bullying novamente e então para evitar passar pelo mesmo eu ficava pelo caminho e quando todo mundo saía da escola eu voltava para casa, algo que eu não falava com a minha família então era só sabido que eu tinha um mau aproveitamento escolar e eu mudei de escola neste processo, nove vezes”, começou por contar.
Com 25 anos de idade, Aryovaldo diz que actualmente conseguiu dar a volta por cima, mesmo que após ingressar ao mundo virtual o preconceito tornou-se mais agressivo.
“Depois que eu cresci adoptei outra postura diferente e consegui dar resposta algumas vezes a isso, são coisas que ainda me afectam, mas hoje já consigo lidar com isso de uma forma diferente, são coisas que ainda nos afectam muito, porque depois que eu entrei para internet tornou-se uma coisa muito mais agressiva porque nos questionamos se são pessoas que nós não conhecemos e que sentem simplesmente prazer em fazer isso”
O influenciador, aproveitou a ocasião para chamar atenção aos pais com vista a acompanharem os filhos que têm sido instrumentos de opressão ados colegas e amigos.
“Sei que tem mães e pais que me acompanham, conversem muito com os vossos filhos, para poderem perceber o que se passa e não criarem opressões e fazerem os seus colegas ou amigos sentirem isso, o bullying é extremamente destrutivo e vem acompanhado de várias outras coisas, agressão não é só física, o bullying traz também uma agressão psicológica, os danos são principalmente psicológicos e desencadeia muitas outras coisas e eu tive muita resistência quanto a isso. O primeiro dia que eu tive contacto com um psicólogo foi com 23 ou 24 anos de idade e só consegui ter uma sessão porque não consegui reviver nem falar sobre aquilo, foi muito desconfortável para mim e não consegui voltar, mas sei que algo que terei de fazer”.
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