A jovem estudante Andreia João Dias, foi eleita no último fim de semana a mulher mais bela da capital “Miss Luanda 2014” numa cerimonia que aconteceu no Palmeiras Clube em Luanda.
Andreia Dias de 19 anos, desbancou dezanove beldades dos outros municípios e recebeu a coroa e a faixa de sua antecessora, Brígida Manuel Lopes.
A actual Miss foi, de facto, a que melhor se expressou ao expor sua causa social, o cancro da mama: “pretendo trabalhar para levar mais informação sobre a doença, sobretudo às mulheres rurais, que muitas vezes não tem acesso a rádio nem televisão”, apresentou sua proposta, cativando o público.
Sob o tema “Bessangana Ontem, Hoje e Amanhã”, as vinte candidatas desfilaram com trajes tradicionais em homenagem a essas mulheres, moradoras da Ilha de Luanda que se distinguem pelo modo de vestir – usam sempre cinco panos para cobrirem o corpo, além dos costumeiros trajes de banho e social.
Iniciada com mais de duas horas de atraso, a Gala de Eleição Miss Luanda 2014, contou ainda com a participação da cantora Yola Semedo. Ana Cristina Lourenço foi eleita segunda dama de honor e Shanty Roque, primeira.
Ainda receberam os prémios de Miss Simpatia, Kisumbu Rasimisi (Cazenga), de Miss Fotogenia, Ana Lourenço (Viana), de Miss Academia, Lúcia Kawanga (Cacuaco) e Miss Solidariedade, Teresa Martins (Icolo e Bengo).
Ermelinda Ferreira que, pelo terceiro ano consecutivo, preside a mesa de júri do Miss Luanda, diz que a tarefa de eleger a “mulher mais linda da capital” não é fácil: “é muito difícil porque primeiro, fazendo parte do corpo de jurados, temos que estar quase que em tempo integral com as meninas. Precisamos fazer isso porque temos que avaliar vários aspectos. Depois aquele confronto de qualidade entre uma e outra e ter que escolher qual delas é a melhor”, expõe.
Segundo a presidente, para uma jovem ser eleita o mais importante é o nível de escolaridade. “Conhecimento, cultura geral, estrutura física, comportamento, auto estima e a beleza, naturalmente”.
No fim do evento, a presidente do Comité Miss Luanda, Cavisita Lemos, pediu apoio para orientar as candidatas: “Todos os anos crescemos, prendemos e avançamos. Pedimos ajuda para orientar essa meninas durante o mandato exercido. Há muita história de solidariedade, amizade e disciplina. Cada uma delas traz já a sua causa porque ser; Miss, não é só ser bela”, finaliza.
Por:AR e Rede Angola
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