Final polêmica entre River Plate e Boca Juniors na Taça Libertadores. Entenda tudo


A segunda mão da final da Taça Libertadores – pela primeira vez disputada entre dois clubes argentinos – River Plate e Boca Juniors continua a roubar a atenção do mundo do futebol. Inicialmente marcado para 24 de novembro no estádio Monumental River Plate, o encontro entre os rivais da capital argentina acabou por ser adiado por causa do ataque ao autocarro que transportava os jogadores da equipa visitante, poucas horas antes do início da partida. 

Depois do incidente, a Taça Libertadores foi movido para o dia 9 de dezembro, em Madri, no estádio Santiago Bernabéu. A capital da Espanha ganhou um leilão que durou três dias, contra cidades tão diferentes quanto Doha (Catar) e Miami (Estados Unidos).

Para se ter ideia de como a disputa foi apertada, até o início da tarde desta quinta-feira a Conmebol tinha dois comunicados prontos para publicar em seu site: um com Madrid como sede da partida, outro com Paris, que no último momento se viabilizou como opção. Como o jogo de ida, disputado na Bombonera, estádio do Boca, terminou empatado em 2 a 2, a partida em Madri vai significar, na prática, uma decisão em campo neutro e jogo único.

Também nesta quinta-feira, o Tribunal de Disciplina decidiu multar o River Plate em US$ 400 mil e punir o clube com dois jogos como mandante com portões fechados em 2019.

Nesta quinta-feira, o Boca Juniors anunciou que aceitará jogar a final. O clube havia apresentado um recurso ao Tribunal de Disciplina da Conmebol, no qual pedia os pontos do jogo não realizado contra o River – e, consequentemente, ser declarado campeão sem precisar jogar. Isso mudou.

A decisão tomada pela Conmebol nesta quinta-feira em Assunção,= foi motivada por segurança e por “latinidade”. Madrid é a capital europeia que mais recebe voos da América do Sul e também conta com uma grande presença de argentinos.

Pouco depois, o Boca Juniors emitiu um comunicado para dizer que vai recorrer da decisão e indicou que pode acionar o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) para ser declarado campeão da Libertadores.

Do outro lado da “trincheira”, a diretoria do River Plate também registrou que vai recorrer das decisões preferidas pela Conmebol.

Vários jogadores do Boca Juniors ficaram feridos no incidente de 24 de novembro, por serem sido atingidos por vidros ou devido ao uso de gás lacrimogéneo por parte da polícia, com o capitão Pablo Pérez a ter de ser assistido no hospital, antes de regressar ao estádio, com uma pala a proteger o olho esquerdo.

A final da edição de 2018 da Taça Libertadores é a última jogada em duas mãos, uma vez que a partir de 2019 será disputada num jogo único, como acontece com a Liga dos Campeões europeus.

 


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