Benguela vai contar com um museu de futebol


A província de Benguela poderá contar com um museu dedicado ao futebol, o primeiro em Angola no período pós-independência, segundo apurou a imprensa esta quarta-feira.

Ainda sem data para a sua edificação, o projecto, estimado em cerca de Akz 30 milhões, é uma iniciativa da Associação Provincial de Futebol (APF) de Benguela.

O espaço será executado em uma área já cedida aos promotores, no interior do Estádio Nacional de Ombaka. Júlio Brito, presidente da APF local, assumiu que a criação do museu é um projecto inovador no actual mandato, até 2023, de maneira a perpetuar a história das lendas do futebol angolano que marcaram Benguela.

Miau, Pedro Garcia, Maluka, Sayombo, Sarmento e Akwá, são algumas das várias vedetas do futebol que actuaram na província e que terão o seu percurso perpetuado no imóvel.

Júlio Brito frisou que Benguela tem a possibilidade de ser a primeira das 18 províncias de Angola a ter um museu para o desporto que movimenta multidões.

Sem querer avançar com um horizonte temporal para a sua edificação, em função do investimento necessário, a fonte disse apenas que o museu irá coleccionar imagens, bolas, troféus, medalhas, taças e equipamentos usados por antigas e novas lendas do futebol.

“Todos se lembram do jogo Angola-Cuba no estádio do União da Catumbela. Isso faz parte da história”, frisou.

Como não é possível realizar torneios inter-provinciais e internacionais para arrecadar fundos para a criação do museu, devido à pandemia da Covid-19, o responsável não exclui a possibilidade de avançar com verbas próprias da APF e com o apoio de empresários.

Depois de Luanda, Benguela é a província mais representada no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, vulgo Girabola, com três equipas: Wiliete, Académica do Lobito e Sporting de Benguela.

Apesar de despromovido da fina-flor do futebol, o 1º de Maio de Benguela é a agremiação mais histórica da província. Conta com dois títulos no Girabola (1983-1985), três Taças de Angola, 1982/83 e 2007, além de duas Supertaças, em 1984 e 2014.

Fonte: Angop


Gostou? Partilhe com os teus amigos!

0 Comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *