Presidente da Liga espanhola não abre exceções.
A polémica em torno do referendo à independência da Catalunha, prevista para 9 de novembro, mas que ainda não é uma certeza, dado que 97% dos municípios da a Catalunha são favoráveis à realização da consulta popular mas que Madrid não aceita, também poderá afetar o futebol. É que se um dia a independência for uma realidade clubes como o Barcelona e o Espanyol não poderão participar no principal campeonato do país vizinho.
“Se a Catalunha for independente, Barcelona e Espanyol não podem jogar na Liga, pois a Lei do Desporto refere que há apenas um Estado não espanhol que pode jogar na competição, que é Andorra”, afirmou Javier Tebas, presidente da Liga.
A Catalunha tem uma população de 7,5 milhões de pessoas e um idioma próprio. A região responde por um quinto da economia da Espanha e há muito busca a independência, numa campanha que ganhou força com o referendo do mês passado na Escócia.
O governo espanhol argumenta que qualquer votação sobre a secessão contaria a Constituição da Espanha, de 1979.
A Catalunha anunciou esta semana que iria suspender temporariamente a campanha enquanto se prepara para recorrer da decisão do Tribunal Constitucional.
Mas deve se reunir com os partidos pró-independência em Barcelona para chegar a um acordo sobre uma estratégia a seguir em relação à decisão do tribunal.
Analistas políticos disseram que Mas provavelmente vai antecipar a convocação das eleições regionais, transformando-as em um plebiscito de fato sobre as esperanças de secessão.
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