Um grito de “socorro e súplica” rondou as redes sociais vindo de Cacuaco. A Avó Catarina também conhecida por Cati, residente naquele municipio de Luanda, precisava de ajuda para melhorar as suas condições de vida. Solidários com a situação, as associações LINAC (Associação dos Naturais e Amigos de Cabinda) e G.A.S (Grupo Amigas Solidárias) que uniram-se para realizar um sonho, o de ajudar quem precisa, atenderam o pedido de socorro da idosa de 76 anos.
Tudo começou quando um vizinho da ‘velha Cati’, decidiu fazer fotos das condições precárias em que vivia a senhora de 76 anos e partilhar nas redes sociais afim de conseguir ajuda. A seguir, o “Grupo das Amigas Solidárias”, solidarizaram-se com o caso e decidiram ajudar. Nesta senda, a LINAC tomou conhecimento do caso e juntos decidiram unir o pouco que tinham para na manhã desgte sabado (14) de Outubro, realizaram um refulgente acto que comoveu Angola.
O momento foi unico para a Avó Cati que foi surpreendida sentada no quintal de casa ao lado da filha por um grupo de desconhecidos que traziam consigo Colchão, fogão, botija, televisão (plasma), ventilador, pratos, arca, roupas, mesa, cadeiras, alimentos e outros bens,para ajudar a melhorar as condicoes da idosa.
Sónia Tomás uma das responsáveis da associação G.A.S, falou em entrevista ao AngoRussia que torce que mais pessoas possam tomar iniciativas deste género para assim devolver ‘sorrisos desmaiados’ a quem precisa.
“Vimos a publicação no facebook, entramos em contacto e decidimos ajudar esta família, para pelo menos devolver um pouquinho de alegria a eles. Fizemos a nossa parte, ajudamos e esperamos que outros tenham a mesma iniciativa para podermos fazer felizes aqueles que precisam”.
Em representação a LINAC, Francisco Castelão, realçou que graças a G.A.S, tomaram conhecimento do caso, solidarizaram-se e decidiram apoiar com vários matérias.
“Viemos responder ao grito de socorro que foi lançado nas redes sociais, uma iniciativa da associação G.A.S, vimos o apelo e resolvemos responder positivamente para de alguma forma tentar acudir as necessidades desta família. E como fazer o bem faz bem, apelamos para que mais pessoas possam ajudar os outros. E quem estiver disponível a ajudar a senhora também pode se juntar a nós porque ainda tem muita coisa por se fazer”, falou o Vice Presidente Francisco Castelão.
Emocionada, Amélia Mingas directora do G.A.S, disse estar feliz por ter conseguido devolver parte do sorriso a Avó Cati e a sua família.
“Sinto-me muito feliz, porque fazer bem ao próximo é um sentimento inexplicável . Queremos continuar a ajudar, dentro em breve vamos ao Huambo, depois em Mbaza Congo, vamos ter com os camponeses para levarmos alegria e sorrisos a quem muito procura por um”.
A directora do grupo avançou também que as associações não pretendem para por aqui, existe já um projecto em carteira. Ou seja, ambas pretendem reabilitar e acrescer a casa da Avó Cati de um quarto para um quarto e sala, com luz electrica e muito mais. Por isso, para quem quiser ajudar com algum material e se juntar a causa é só entrar em contacto com as Associações através das redes sociais ou ligar para o terminal 931 332 748.
De relembrar que a LINAC, é uma associação que tem como principais objetivos apoiar causas solidárias e destacar a cultura da província de Cabinda a nível nacional. Os detentores da conceituada “Festa de Cabinda” em Luanda, que acontece anualmente, já há dois anos e como um grupo solidário a caminho de um ano. A Associação avançou ao AngoRussia que dentre em breve os caminhos darão para Huambo e Zaire com as mesmas causas, realçando que o foco será os agricultores e suas famílias.
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