O Procurador-Geral da RepÚblica de Angola desafiou os homólogos africanos a estarem vigilantes e preparados para darem resposta ao terrorismo e crimes de branqueamento de capitais. Até o momento, o Boko Haram e o Estado Islâmico constituem o maior desafio para o continente.
Os técnicos dos Ministérios do Interior, Justiça, Hotelaria e Turismo, Transportes, Procuradoria-Geral da República, quadros das Nações Unidas e representantes de onze países da África Central debatem desde terça-feira nove temas ligados à questão do terrorismo e Direitos Humanos.
No primeiro dia do encontro analisou-se a estratégia de Contra-Terrorismo das Nações Unidas e os princípios de Bogotá e o estudo de boas práticas e casos concretos sobre medidas a implementar.
Ainda no dia 23 de Fevereiro, “o extremismo violento, o terrorismo e o fenómeno de combatentes estrangeiros terroristas na Região da África Central” foi tema de debate e foi feita uma abordagem sobre o papel do Desenvolvimento e a inclusão social na luta contra o terrorismo.
O segundo dia do encontro foi reservado à abordagem das medidas para o asseguramento do respeito dos Direitos Humanos e o regulamento da lei como base fundamental da luta contra o terrorismo.
Questões ligadas ao papel do sistema das Nações Unidas para o fortalecimento da arquitectura jurídica internacional de modo a promover o regulamento da lei, respeito pelos Direitos Humanos e efectivo sistema de justiça.
Os participantes trabalharam em casos práticos para a identificação de passos e recursos necessários para as medidas no âmbito da Estratégia Global das Nações Unidas.
Hoje 26 de Fevereiro vai ser feita a apresentação do resultado do workshop, recomendação dos resultados e as considerações finais.
A sessão de encerramento vai ser presidida pelo Senhor Secretário de Estado para os Direitos Humanos, Bento Bembe.
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