O Facebook, excluiu o grupo de terrorismo talibãs, de todas as redes sociais criadas pela plataforma, de acordo comunicado da empresa emitido nesta quinta feira (19). Estas providencias foram tomadas para proteger os utilizadores que correm riscos no Afeganistão, onde o grupo de rebeldes islâmicos tomou o total poder.
A rede social disponibilizou uma função que permite ao utilizador, bloquear a conta, instruções foram recomendadas por jornalistas, pela (ONG), e por ativistas de direitos humanos. O bloqueio impede que as pessoas que não fazem parte dos contactos do utilizador, descarreguem ou partilhem, a sua imagem do perfil, e que vejam o conteúdo publicado pelo utilizador.
Foi também removida temporariamente a chance de ver a “lista de amigos” de um utilizador e de pesquisar, perfis de contas do Facebook no Afeganistão, dificultando a busca de pessoas procuradas pelos talibãs.
Na terça-feira, o Facebook encerrou uma linha directa criada pelos talibãs no WhatsApp para responder a potenciais queixas de afegãos. A plataforma afirmou que tem profissionais qualificados, que falam as línguas do país, para ajudar a identificar possíveis problemas.
“Somos obrigados a cumprir as leis de sanções dos EUA. Isto inclui a proibição de contas que se apresentam como contas oficiais dos talibãs”, disse um porta-voz do WhatsApp.
Os talibãs não perderam tempo e responderam criticando o Facebook, na sua primeira conferência de imprensa, transmitida na terça-feira pela internet, questionado sobre o respeito pela liberdade de expressão, o porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, disse que: “a questão deve ser colocada àqueles que se dizem garantes da liberdade de expressão, mas não permitem a publicação de todas as informações, a questão deve ser colocada a eles, a empresa Facebook”.
Os talibãs tomaram Cabul no domingo, completando uma ofensiva iniciada em Maio, quando as forças militares norte-americanas e da Otan começaram a se retirar dos país.
Por: Eucadia Ferreira
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