Os júris e técnicos comentaram sobre as vozes dos seus grupos que chegaram até aqui, o momento mais difícil nas últimas semanas, e fizeram um balanço do programa.
Ludmila: “É muito ruim ter que escolher entre um e outro participante. Nós eliminamos por um detalhe mínimo na apresentação do dia, porque todos os participantes são profissionais extremamente técnicos ali. Mas pra mim todo o tempo é difícil porque estamos a lidar com o sonho de pessoas. Antes de tudo, quero dizer que todos foram incríveis, chegamos até aqui com essas eliminações porque é a dinâmica do programa. Dito isso, Dudu dispensa comentários, é conhecido do grande público e tem uma potência vocal que ele sabe dominar completamente. A Sueli é igualmente incrível e tem uma delicadeza envolvente no canto dela”.
Quanto ao balanço de toda a experiência a cantora disse: “Só posso dizer que a experiência foi a melhor possível. Amei fazer parte do The Voice+ como técnica e espero ter acrescentado na vida dessas pessoas lindas, assim como elas acrescentaram na minha, com todas as lições de vida que eles carregam por conta da maturidade, talento e persistência na realização dos sonhos. Espero que todos continuem a sonhar, mesmo os que não tiveram cadeiras viradas, mesmo os que ficaram pelo caminho, mesmo os que não saírem vencedores no domingo”.
Mumuzinho: “O momento mais difícil para mim foi no Top dos Tops, quando de quatro apresentações eu tinha que escolher duas vozes para sair”.
O artista falou ainda sobre as vozes do seu grupo. “Temos a Leila Maria, que tem uma interpretação muito forte na linha do jazz, mostra uma personalidade forte na voz, pelas escolhas e pela maneira como canta. E Geraldo tem a brasilidade na voz, tem a voz muito marcante, isso faz com que ele chame atenção, com que ele apresente uma interpretação única”.
Mumuzinho fez questão de fazer também um balanço sobre esta edição do programa. “Fazer parte da família Voice foi um grande presente na minha vida. Foi tão bom poder dividir experiências e conhecer tantas pessoas incríveis e extremamente talentosas. Já estou super ansioso por essa final, quero ver o coração aguentar tanta emoção”.
Daniel: “Toda etapa do The Voice+ é um momento difícil. É um projecto que não se trata só de vozes, mas de histórias de vida, de pessoas, experiências, e conforme o programa vai se afunilando, vai passar o tempo, as etapas e as decisões vão ficar mais difíceis para nós. Eu sofri muito na etapa Top dos Tops, onde quatro cantores se apresentavam e eu tinha que decidir com quem ficar, já que somente dois continuavam no grupo. Eu fiquei muito mexido de ter deixado pra trás o José Mariano, por exemplo, que é um grande cantor, e Eduardo Milan”.
“Eu sou fascinado pelas duas vozes que estão na final. Eu diria que são duas vozes potentes, muito estáveis ao longo da competição. A Catarina é absoluta nas suas apresentações, nas suas escolhas de repertório. E a Fran é uma força diferente na voz. Uma força para cantar, um algo a mais que é bonito de se ver, ela tem uma interpretação incrível. Eu acho que as duas têm a cara do The Voice+. Lógico que não é somente porque fazem parte da minha equipa que eu estou a torcer pra que uma delas seja a grande vencedora dessa final do The Voice+, mas sim por encantarem pela forma como se apresentam”.
Sobre o balanço, Daniel disse: “Foi um programa excepcional. Participar de um projecto assim, num momento tão ímpar, tão difícil, de transformações e de transições que nós estamos a viver poder estar diante dessas vozes, dessas pessoas, e poder conhecer suas experiências, bagagem e coragem, realmente foi incrível. Uma coisa que ficou muito clara para todos nós foi a união de todos eles e a gratidão por poder estar ali, poder estar a reviver muita coisa. As apresentações em si foram fantásticas, todos eles mostraram uma bagagem musical espetacular. Quanto ao repertório, poder relembrar muitas canções e até ouvir canções que não conhecia, eu adorei. Foi muito positivo nesse ponto também porque quem pode acompanhar o programa, principalmente os jovens, adolescentes, ouviram um repertório que talvez muitos não conhecessem mas que fazem parte da história da música, e que acabou sendo inédito pra eles. Foi fantástico, foi pura emoção pra mim. Que venha mais The Voice+ para alegrar as nossas vidas”.
Claudia Leitte: Com certeza a recta final é um dos momentos mais difíceis do programa. Estamos desde o começo da temporada juntos, então acabamos tendo uma conexão com o nosso grupo. Seleccionar entre vozes incríveis, com tanto talento, é muito difícil.
“Todas as vezes que escutei Vera cantar tive um sentimento muito profundo. Ela é uma grande artista, uma voz muito especial, uma técnica perfeita para o canto e é uma mulher inspiradora, principalmente quando ela está em exercício, cantando. Houve um momento em que Vera cantava e eu agradeci a Deus por estar ali, diante dela. É uma interpretação tão perfeita, que vai além de tudo, do tempo e de quaisquer circunstâncias adversas. Zé Alexandre é incrível. Eu cheguei a verbalizar isso para ele: “Zé Alexandre onde você estava na minha vida, que eu não te escutei lá no começo da música?”. Hoje, em tom de brincadeira, eu reitero o que disse, mas agora de outra forma: “Zé, como você não apareceu antes na minha vida para me ensinar a cantar dessa maneira?”. Às vezes me pergunto como é que ele faz isso, canta de uma maneira tão mágica. Ele é uma das pessoas mais incríveis que eu já vi participar em todas as edições em que fui técnica. Ele tem um poder quando ele canta, de tocar pessoas, emocionar. Ele é um cantor incomparável”.
“Acredito que todos os grupos estão bem fortes, com vozes maravilhosas e um pessoal com muita garra. Todo mundo está entregando 100%, super focado e cheio de energia boa. Meu grupo está em massa, a treinar muito, transbordando talento e cheio de vontade para a final”, concluiu.
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