Além de aparecer em desfiles de moda e em mulheres nas capas de revistas, os turbantes, um dos acessórios que faz parte da cultura oriental, africana e da América do Sul, têm uma história poderosa e riquíssima.
Moda vem e moda vai, mas parece que dessa vez os turbantes vieram para ficar. Hoje em dia, encontramos com muita frequência na cabeça de mulheres e homens no nosso continente, países orientais e até na Europa como uma indumentária secular. O turbante, muito mais do que um simples pedaço de pano, é um acessório útil de imensa elegância, pratico e chique.
O turbante, tem uma história muito rica, por exemplo, em África os tecido de pano africanos junto com os turbantes fazem parte da indumentária em várias regiões, utilizados por homens e mulheres negras, e servem para prestigiar eventos sociais, religiosos e outros, este tipo de turbantes são chamados de Gelé.
O Ojá também é outro tipo de turbante usado na cabeça e na cintura das mulheres, ou sustentando crianças nas costas rodeando o busto terminando num laço (na roupa de alguns Orixas) em cerimónias importantes, em outras ocasiões é amarrado à uma árvore sagrada e variando a cor dependendo de cada Orixa em algumas regiões do nosso continente. Esse tipo de turbante representa senioridade e respeito.
Em 1930 o estilista Francês Paul Poiret inspirou-se na indumentaria oriental e figurinos exóticos e introduziu o acessório na alta costura e fazendo em cabeças de altas personalidades e artistas, entre elas Simone de Beavouir, Greta Garbo, logo depois, Carmen Miranda popularizou o acessório no Brasil, embora que o turbante Ojá já era usado em algumas regiões do Brasil, o famoso traje das baianas, que também eram e são usados até os dias de hoje para eventos religiosos.
Durante a segunda Guerra Mundial muitas mulheres utilizavam o acessório, para esconder os cabelos que muitas das vezes não eram bem cuidados, devido a falta de água e outros componentes de higiene.
Na década de 60, o movimento do Orgulho Negro que teve origem nos USA, Fez com que o uso do turbante voltasse a ribalta como uma prova de afirmação dos negros.
Os turbantes sempre tiveram na moda, e nunca é demais usar uma turbante!
