Vigilante do Hospital Materno Infantil da Camama detido por abuso sexual de irmã de paciente


Um vigilante do Hospital Materno Infantil, Dr. Manuel Pedro Azancott De Menezes, na Camama, município do Belas, está a ser acusado de abusar sexualmente da familiar de uma paciente que lhe pediu ajuda para visitar a irmã.

Foto: DR

De acordo com o Novo Jornal, que soube de uma fonte da polícia, a direcção do hospital quis “abafar” o caso, mas quando as autoridades perceberam a situação devido à denúncia da vítima, detiveram o acusado.

O homem, de 29 anos, faz parte de uma empresa de segurança que presta serviço ao hospital, e aproveitou-se da facilidade que tinha de entrar e sair daquela unidade hospitalar para esforçar contactos íntimos com a jovem de 24 anos, após a ter ajudado.

O caso aconteceu no último domingo, 05, por volta das 21:00, quando a vítima estava à procura de alguém para a ajudar a chegar até ao quarto onde a sua irmã está internada.

Nessa demanda, deparou-se com o vigilante ao lado do elevador e este disponibilizou-se para a ajudar, mas antes apresentou-se como médico do hospital, assegurando ter influências para a fazer chegar até à sala da sua irmã naquele horário.

Conta o referido órgãos, que o acusado pediu a jovem para aguardar num local estratégico enquanto fazia os contactos para conseguir levá-la ao seu destino. Entretanto, o segurança foi ao encontro da vítima e levou-a até à sala onde a sua irmã se encontrava.

Depois da visita, a lesada agradeceu pelo gesto, mas inconformado com as simples palavras de agradecimento, o homem exigiu como troca favores sexuais. A jovem recusou, mas este, usando de força física, agrediu-a sexualmente.

Depois disso, a jovem foi até à esquadra da Camama, e fez uma participação da situação que viveu naquela unidade hospitalar.

Os efectivos da Direcção de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP), da secção municipal de Belas, dirigiram-se até ao hospital nesta segunda-feira (06), e detiveram de imediato o acusado, que será presente ao juiz de garantia.

O DIIP explica que “este é o primeiro caso registado no hospital que envolve o vigilante”, mas garante que, diligências estão em curso para se descobrir se esta prática tem sido corrente a nível da referida instituição com os demais funcionários.


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