Quando o assunto é Snapchat, é comum algumas pessoas questionarem a ‘graça’ do aplicativo. Criado em 2011 pelo americano Evan Spiegel quando tinha apenas 11 anos, o Snapchat é o ‘queridinho’ de muitos internautas angolanos e mundiais.
Segundo pesquisas realizadas pelo AngoRussia, onde foram submetidas 50 pessoas a um inquérito, com idades compreendidas entre os 15 aos 35 anos, só não gosta do “Snapchat” quem não sabe usá-lo. Num conjunto de 50 pessoas que usam smartphones e têm acesso a internet, apenas 6 não usam o aplicativo.
Os amantes do “Snap” como é geralmente chamado, justificam a atracção do aplicativo ‘como sendo o que mais liberdade, naturalidade e privacidade oferece’.
Apesar de ter ficado conhecido inicialmente pela preocupação que causou em pais de crianças e adolescentes, pelo facto dos usuários beneficiarem-se dele para trocar imagens sexuais, o “Snapchat” tem mais de 700 milhões de usuários em torno do mundo, e já se transformou em uma plataforma estratégica para empresas e até políticos.
Dentre os motivos que fazem as pessoas gostarem do “Snapchat”, destacam-se:
- Para se registar no aplicativo, somente é necessário um número de telefone ou apelido, com isso a única forma de se encontrar um usuário é tendo conhecimento dos de um dados usados no registo. Os usuários partilham experiências com pessoas que escolhem e sem a necessidade de que o conteúdo seja armazenado;
- O facto dos conteúdos se apagarem em 24 horas, faz com que os usuários se sintam mais livres para partilhar momentos de forma natural e divertida;
- Se alguém faz print de um conteúdo, o autor do mesmo é notificado;
- No ‘Snap’ é tudo natural, instantâneo e viciante, ou seja, os utilizadores não sentem a ‘obrigação’ ou necessidade de demonstrar uma vida perfeita como acontece em algumas redes sociais;
- A partir do aplicativo é possível se conhecer melhor a rotina diária de quem o utiliza;
- Aumenta a sensação de proximidade. Os fãs têm a possibilidade de acompanhar o dia à dia dos seus ídolos, e acabam por se sentir mais próximos a eles.