TAP quer trazer para Angola dois aviões alvos de queixas de tripulantes de maus cheiros, desmaios e enjoos


A transportadora aérea portuguesa TAP não reagiu, ontem, às tentativas do Jornal de Angola confirmar a decisão da companhia antecipar, por dois meses, a introdução, na rota para Luanda, dos aviões A 330 Neo, alvos de queixas de tripulantes por episódios de maus cheiros, desmaios e enjoos.

As notícias iniciais, avançadas pelo jornal português Público, na última quinzena de Agosto, atribuíam à companhia o projecto de reforçar as operações para Luanda com os polémicos aparelhos a partir de Janeiro de 2020, mas novas informações indicaram, ontem, que a decisão foi antecipada por dois meses.

Dados disponíveis apontam Luanda como uma das principais e mais rentáveis escalas da TAP, sendo a perspectiva da introdução desses aparelhos para este destino uma opção posterior à sua retirada das operações para os Estados Unidos, Brasil e alguns destinos europeus.

De acordo com o Público, a TAP, que estreou o modelo em todo o Mundo, admite “casos pontuais de tripulantes com ligeiras indisposições” atribuídas a “odores provenientes do equipamento de ar condicionado”, reconhecendo também que foram usadas máscaras de emergência pelos pilotos durante a aterragem de um dos novos aviões.

 

JA


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