Realização da FILDA pode gerar mais de 2 mil postos de trabalho


A realização da 36ª Feira Internacional de Luanda (FILDA), que vai decorrer de 30 de Novembro a 4 de Dezembro, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, está com um orçamente de 225 milhões de Kwanzas, com  a probablidade de gerar 700 empregos temporários directos e cerca de dois mil indirectos.

A informação foi avançada, nesta quint-feira, pelo presidente do Conselho de Administração do Grupo Eventos Arena, Bruno Albernaz, durante uma conferência de imprensa de apresentação do evento, organizado pelo Ministério da Economia e Planeamento e promovido pela empresa.

Sob o lema “Tecnologia como suporte ao desenvolvimento do agronegócio e da indústria”, a FILDA 2021 é aberta ao público com ingressos de dois mil kwanzas. Nesta altura, estão confirmadas participações oficiais de Portugal, Itália e Argentina, assim como representações individuais, dos países,  China, Egipto, Eritreia, França, Índia,  Japão, Líbano, Turquia, Namíbia e Coreia do Sul.

“Contamos com 90 por cento de empresas nacionais e 10 por cento estrangeiras, sendo que a indústria representa 16 por cento das participações, serviços 15 e comércio 12”, afirmou Nuno Albernaz, indicando que os outros sectores mais expressivos são a banca, a saúde, petróleo e gás, institucional, transportes e logística, hotelaria e turismo, agricultura, agronegócio, seguros, ambiente e alimentação.

A secretária de Estado para a Economia, Dalva Ringote, disse na ocasião, que o Executivo encara a realização da FILDA com grande optimismo, pelo potencial do certame de dinamizar a actividade produtiva e comercial, após um longo período em que a pandemia da Covid-19 condicionou as economias, não só de Angola, como no mundo todo.

Dalva Ringote Allen referiu que as oportunidades que esta plataforma poderá oferecer à economia são mais importantes do que o volume de transacções monetárias, pelo que o Executivo prestará o apoio necessário para que a feira seja bem-sucedida, tendo anunciado, para em breve, a criação de um grupo de trabalho multissectorial para viabilizar os negócios no certame.

“Apelamos os produtores nacionais, sobretudo os do interior do país, a aproveitarem esta oportunidade de interagir com parceiros nacionais e estrangeiros”, exortou a secretária de Estado, solicitando os expositores a divulgarem, no certame, aquilo que produzem.

A Feira Internacional de Luanda é há longas décadas um símbolo do desenvolvimento económico e social de Angola, um ponto de encontro de operadores e parceiros nacionais e estrangeiros, uma mostra das capacidades e potencialidades de Angola e como tal uma iniciativa que se impõe no panorama nacional estimulando o aumento da capacidade produtiva e o lançamento de novas pontes económicas.

 

Por: Eucadia Ferreira


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