O que era para ser apenas uma greve tornou-se numa “guerra”, alguns populares da cidade de Luanda, juntaram-se aos taxistas que paralisaram todos os serviços na manhã desta segunda-feira, 10 de Janeiro, partindo para o vandalismo dos bens públicos.
Todos os táxis privados, nomeadamente os azuis e brancos, paralisaram a 100% os seus serviços com objectivo de reivindicar seus direitos que alegam ser ignorados pelas autoridades locais.
Apesar da paralisação, os populares entendem que os taxistas têm motivos para recorrer a esta greve, que teve início logo nas primeiras horas do dia.
O que supostamente seria uma greve, passou para vandalismo. No Benfica, alguns populares invadiram uma organização do governo e furtaram documentos e computadores que foram jogados em uma fogueira feita na via pública para interdição do trânsito.
Em entrevista ao AngoRussia uma cidadã que também apoia a greve frisou que, as acções das autoridades tem se repercutido e prejudicado os passageiros que sofrem com as vias curtas que tem gerado uma grande dificuldade de locomoção.
” Eles estão a fazer muito bem, os polícias só sabem pedir dinheiro mais nada, nos é que sofremos com as vias curtas e a falta de táxi”, disse a senhora Maria Caconda.
Já o Senhor Jaime da Conceição disse que Concorda com a greve, porém discorda do acto de vandalismo.
“A greve é aceite, e nós concordamos, mais penso que não há necessidade de vandalizarem as coisas, isso só vai piorar a situação,” frisou.
Até ao momentos um autocarro público foi queimado na via pública.
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