Populares anseiam pelo fim da greve dos médicos


Vários debates levantados nas redes sociais, demonstram o anseio da população em ver terminada a greve dos médicos, que afecta principalmente a sociedade civil que considera a mesma como falta de patriotismo e interesse da própria vontade dos profissionais.

Em greve desde o dia 21 de Março, os médicos anunciaram uma série de manifestações contra a falta de condições de trabalho nos hospitais públicos, reivindicando igualmente aumentos salariais, situação que parece estar a cansar a população que se vê como a principal afectada.

Durante um debate nas redes sociais, vários cidadãos destacaram que uma das formas que os médicos têm de aliviar o sofrimento da população, é terminar com a greve o mais rápido possível, uma vez que o povo é quem está a sofrer nessa ‘luta’ que mais parece ser do interesse dos mesmos.

“Uma coisa é certa, estamos a ensaiar a democracia, e, ao mesmo tempo, o fenómeno greve, estamos num processo de aprendizagem no aspecto da negociação, seria bom que esta greve tivesse o seu termino o quanto antes, para aliviar o sofrimento do cidadão. Nesta “luta” a população é a que mais está a sofrer”, disse.

Num dos vídeos que circulam pelas várias plataformas das redes sociais e que é apontado como exemplo, ouve-se o presidente do Sindicato dos médicos, Adriano Manuel, a dizer “fiquem calmos colegas do Hospital Pediátrico David Bernardino, bem como os nossos internos, fiquem calmos, da mesma forma que o Dr. Francisco foi derrotado pela primeira vez no problema Adriano Manuel, ele será derrotado mais uma vez, pela segunda e terceira vez”, tal declaração tem servido de base para os internautas que acreditam a greve dos médicos está a transcender aquilo que diz respeito ao caderno reivindicativo de 14 pontos, submetido em Setembro do ano passado ao Ministério da Saúde, e que tem como objectivo atingir pessoas singulares.

“Esse é um assunto que deve ser tratado de forma interministerial, aonde o Ministério das Finanças, Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS) e governo de Angola de forma geral têm uma palavra a dizer”, refutou um internauta.

No meio dos debates surgem vários questionamentos como: “Senhores médicos cadê o juramento feito, após assumir a função de médico? Cadê o sentimento patriótico?”, “Assim o dinheiro é mais importante do que vida das pessoas?”, e houve ainda conselhos direcionados para a classe médica, “Também são angolanos e irmãos nossos que recorrem aos vossos serviços. Não hajam com exageros. Façam a vossa reivindicação com respeito a vida (humanas). Nesta altura não importa procurar culpados, é triste ver as pessoas a serem rejeitadas dos hospitais por causa da greve”.

 


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